09 Out, 2013, 14:12
Num encontro do "grupo de Arraiolos", formado pelos presidentes não executivos dos estados-membros da União Europeia, que decorreu em Cracóvia, na Polónia, Cavaco Silva defendeu a solidariedade dos países do norte e centro da Europa para com os países do sul, pedindo taxas de juro nos empréstimos similares à dos países do norte e centro da Europa que não se endividaram excessivamente:
“Chamo a atenção para a necessidade de encetar uma séria reflexão sobre estes acontecimentos [morte de mais de 300 emigrantes africanos ao largo da ilha de Lampedusa]. Deveríamos melhorar, reforçar a cooperação com os nossos vizinhos do sul para lidar com esta tragédia humana que afecta todos os países europeus.
(...)
Esta crise não é apenas uma crise económica e financeira, é também uma crise de confiança. Na minha opinião, o principal objectivo da União Europeia deverá focar-se no crescimento e no emprego e no pleno funcionamento da união económica e monetária. A meu ver, é imperativo reduzir os excessivos custos de empréstimos para as pequenas e médias empresas nalguns estados-membros, tal como Portugal; são muito mais elevados do que noutros países europeus.”
Num encontro do "grupo de Arraiolos", formado pelos presidentes não executivos dos estados-membros da União Europeia, que decorreu em Cracóvia, na Polónia, Cavaco Silva defendeu a solidariedade dos países do norte e centro da Europa para com os países do sul, pedindo taxas de juro nos empréstimos similares à dos países do norte e centro da Europa que não se endividaram excessivamente:
“Chamo a atenção para a necessidade de encetar uma séria reflexão sobre estes acontecimentos [morte de mais de 300 emigrantes africanos ao largo da ilha de Lampedusa]. Deveríamos melhorar, reforçar a cooperação com os nossos vizinhos do sul para lidar com esta tragédia humana que afecta todos os países europeus.
(...)
Esta crise não é apenas uma crise económica e financeira, é também uma crise de confiança. Na minha opinião, o principal objectivo da União Europeia deverá focar-se no crescimento e no emprego e no pleno funcionamento da união económica e monetária. A meu ver, é imperativo reduzir os excessivos custos de empréstimos para as pequenas e médias empresas nalguns estados-membros, tal como Portugal; são muito mais elevados do que noutros países europeus.”
09 Out, 2013, 20:58
Resposta de Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estónia, país da Zona Euro:
“Se aceitamos as regras, cumprimo-las, não gastamos mais do que ganhamos, não pedimos emprestado mais do que podemos pagar.
Claro que a solidariedade é um princípio fundamental que temos aqui, mas os eleitores nacionais, pelo menos em países como o meu, não aguentam muito tempo pagar voluntariamente pela prodigalidade dos outros.”
Salários mínimos nos países da União Europeia. Os países europeus de leste, como a Estónia, têm os menores salários mínimos.
Resposta de Toomas Hendrik Ilves, presidente da Estónia, país da Zona Euro:
“Se aceitamos as regras, cumprimo-las, não gastamos mais do que ganhamos, não pedimos emprestado mais do que podemos pagar.
Claro que a solidariedade é um princípio fundamental que temos aqui, mas os eleitores nacionais, pelo menos em países como o meu, não aguentam muito tempo pagar voluntariamente pela prodigalidade dos outros.”
Salários mínimos nos países da União Europeia. Os países europeus de leste, como a Estónia, têm os menores salários mínimos.
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