O Ministro da Educação e Ciência esclareceu, entre outros assuntos, que
- 30 alunos é o limite máximo de alunos e não a média de alunos das turmas das escolas portuguesas que é 21 alunos.
- Dos 1991 horários por preencher, só são completos cerca de mil. Como há 120 mil docentes nas escolas é um problema residual.
- Os pais podem escolher a escola dos seus filhos mas a escola escolhida pode não ter condições para receber todos os alunos.
- Os alunos vão fazer uma prova de aferição em Inglês, no 9º ano, concebido pela Universidade de Cambridge. “Este exame vai custar zero ao Estado” porque “há um grupo de empresas patrocinadoras”.
- O Governo está a preparar uma revisão das habilitações exigidas para a docência, de forma a “reforçar a componente científica” na formação inicial dos professores pois “só se pode ensinar bem o que se sabe muito bem”.
Os docentes contratados não estão a ser tratados como “professores de segunda”, ao serem obrigados a fazer uma prova para dar aulas — “Não posso fazer exames a professores do quadro.” A intenção é poder “seleccionar os melhores” quando, no médio prazo, for preciso voltar a vincular docentes.
Aproveitou para responder ao líder do grupo parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, que criticou a existência de turmas com alunos de vários níveis: “Em 2010/2011, portanto Governo do PS, havia 235 turmas deste tipo. No ano passado, foram 142".
E ainda lembrou que, "em 2010, eu não estava no Governo, foi gasto com os contratos de associação [ensino privado] 307 milhões. Em 2013 estamos com 188 milhões e engloba todos os contratos de associação e simples. (...)
No futuro, o que nós precisamos é que sejam os alunos a escolher, não seja o Estado a decidir quantas turmas ficam nesta escola ou naquela, que as turmas sejam constituídas em função da escolha dos alunos, liberdade de escolha que temos, neste momento, no ensino público e é um princípio que, em minha opinião, só vai beneficiar o ensino público".
Eis a entrevista integral:
12.09.2013 22:38
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