No Estado do Kentucky, um menino de 5 anos matou a irmã de 2 anos com um tiro no peito enquanto brincavam. O menino tinha recebido a arma como prenda do aniversário dos 4 anos.
Trata-se de uma espingarda Crickett feita de propósito para crianças.
O Presidente Barack Obama tentou passar no Senado uma proposta de controlo da venda de armas nos Estados Unidos da América mas o partido Republicano, cedendo às pretensões do lobby da produção e venda de armas, opôs-se.
A publicidade da Crickett parece que nos enfia numa máquina do tempo, largando-nos no século XIX quando as crianças tinham de caçar para sobreviver. A responsabilidade é dos políticos que acarinham esta mentalidade anacrónica.
O mais cruel é a atitude passiva, resignada e até desumana da comunidade local que, embora lamentando a perda da vida de uma criança, encara a sua morte como um acontecimento inevitável e fatal. Algo como “esta morreu, temos pena, as outras sobrevivem”.
Nenhuma destas pessoas despendeu um minuto a pensar se uma criança de cinco anos entende a noção de que uma arma mata, ou o que significa a morte. Tanta ignorância é chocante num país que detém a tecnologia mais avançada, mesmo que esta tragédia tenha ocorrido numa comunidade rural.
02 Mai, 2013, 20:48
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