O governo cipriota pediu assistência financeira aos parceiros do euro.
Segundo a Bloomberg, Bruxelas prefere que Chipre peça um financiamento mais global, estimado em 10 mil milhões de euros, mas o governo cipriota prefere um empréstimo, da ordem dos quatro mil milhões de euros, unicamente destinado à banca que foi muito afectada pelo perdão da dívida pública grega e, também, pela recessão nesse país com quem mantém fortes relações comerciais.
Só para recapitalizar o seu segundo maior banco, o Cyprus Popular Bank, precisa de um financiamento de 1,8 mil milhões de euros até ao fim do mês.
Recentemente o Governo cipriota negociou um segundo empréstimo russo, que se irá juntar aos 2,5 mil milhões já acordados em Dezembro de 2011.
Chipre aderiu à União Europeia em 2004 e entrou para a Zona Euro em 2008.
É o quinto país que, perante as altas taxas de juro impostas pelos mercados financeiros, pede auxílio financeiro aos seus parceiros. O primeiro a fazê-lo foi a Grécia, em Maio de 2010. Seguiram-se Irlanda e Portugal. Espanha pediu há duas semanas, mas só para a banca.
Em 24 de Fevereiro de 2008, o secretário geral do AKEL, o partido comunista cipriota, foi eleito presidente da República de Chipre, que é uma república presidencial, ou seja, o presidente é também o chefe do Governo.
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