O ex-presidente do Banco Comercial Português (BCP) Filipe Pinhal vai liderar o Movimento dos Reformados Indignados (MRI).
O novo movimento está contra a “famigerada taxa CES que constitui um instrumento de espoliação dos reformados e pensionistas”.
O movimento acrescenta que, com a presença da troika em Portugal, pretende chamar a atenção “para os ataques que estão a ser feitos aos reformados bancários, retirando-lhes diariamente os instrumentos sociais de sobrevivência e fustigando-os com taxas e impostos incomportáveis para a classe”.
Esta contribuição foi criada no OE 2013, incide sobre as pensões acima de 1350 euros e tem uma taxa inicial de 3,5%, mas é progressiva atingindo 10%, com um corte cumulativo de 40% sobre o montante que exceda 7545,96 euros.
Filipe Pinhal foi administrador do BCP e mais tarde presidente da instituição, saindo após o escândalo das offshores do banco através das quais foram manipuladas as acções do BCP em bolsa. Foi condenado nos processos que lhe foram movidos pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), de que recorreu, e pelo Banco de Portugal, em que recorreu para o Tribunal Constitucional.
É um dos reformados do BCP que ficaram a receber reformas milionárias. Recentemente todos aceitaram uma redução, excepto Jardim Gonçalves que recusou renegociar a sua reforma mensal de 167.650,70 euros.
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