sábado, 5 de novembro de 2011

A solidão do euro


Na cimeira anual do G20 a Zona Euro foi o bombo da festa e ninguém quis pôr um cêntimo no FEEF, nem sequer no FMI:


Barack Obama, Presidente dos Estados Unidos
“Eles vão ter em nós um parceiro forte, mas os líderes europeus compreendem que, em última análise, o mais importante é que a Europa dê um sinal forte de que apoia o euro.”

Angela Merkel, chanceler da Alemanha
“Quase nenhum país aqui presente disse que está preparado para apoiar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).”

Nicolas Sarkozy, Presidente de França
“Nunca quisemos mudar governos, nem na Grécia nem em Itália. Não é esse o nosso papel; não é essa a nossa ideia de democracia, mas é evidente que há regras na União Europeia e quem se auto-excluir do cumprimento dessas regras, estará a excluir-se da Europa.”

David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido
“Cada dia de crise na Zona Euro é um dia com efeitos arrepiantes no resto da economia mundial, incluindo a economia britânica. Não vou fazer de conta que todos os problemas da Zona Euro foram resolvidos. Não foram.”
“Nós, tal como o resto do mundo, precisamos que a Zona Euro resolva os seus problemas.”

José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia
“Vejo esta situação como uma prova de quão importante é o processo de reformas em Itália para o próprio país e para a Zona Euro como um todo.”

Julia Gillard, primeira-ministra da Austrália
“A Europa precisa de pôr a sua própria casa em ordem.”

Stephen Harper, primeiro-ministro do Canadá
“Não vemos nenhuma razão para que o Canadá — ou, com franqueza, qualquer outro país — contribua para este apoio financeiro [ao FEEF].”

Jun Azumi, ministro das Finanças do Japão
“A crise na Europa está a causar uma crise global sistémica, incluindo na Ásia. Em vez da criação de um novo quadro de funcionamento global, toda a gente está à espera de que o Fundo Monetário Internacional se torne mais pró-activo.”


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