quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mondego


Da límpida nascente até á foz do maior rio luso, pairando sobre uma paisagem verdejante e espreitando a vida animal.
Fotografia, som e edição por um português que soube sair a tempo.



"Mondego" by Daniel Pinheiro



Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.

Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto III, estrofe 120


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