O primeiro-ministro Passos Coelho mandou um recado ao Grupo Espírito Santo, sem se referir directamente a situação deste grupo, de que não pode contar com o dinheiro dos contribuintes para resolver os problemas financeiros provenientes de investimentos errados:
11 Jul, 2014, 20:26
"Uma das regras essenciais é que o Estado não intervenha no sentido de proteger determinados sectores ou determinados investidores porque esse é o primeiro elemento que gera a desconfiança de todos os outros.
Os investidores sabem que a dívida pública portuguesa não será chamada a resolver esses problemas, que nós não utilizamos instrumentos públicos para resolver problemas de natureza privada e que, portanto, todos aqueles que estão a pensar, não na conjuntura, nas no médio e no longo prazo podem investir em Portugal com confiança de que o Estado não intervirá, senão para garantir a real concorrência e a fairness dos negócios.
Significa isto, portanto, que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas e que os privados, quando fazem maus negócios, têm de suportar as consequências dos maus negócios que fazem."
"Uma das regras essenciais é que o Estado não intervenha no sentido de proteger determinados sectores ou determinados investidores porque esse é o primeiro elemento que gera a desconfiança de todos os outros.
Os investidores sabem que a dívida pública portuguesa não será chamada a resolver esses problemas, que nós não utilizamos instrumentos públicos para resolver problemas de natureza privada e que, portanto, todos aqueles que estão a pensar, não na conjuntura, nas no médio e no longo prazo podem investir em Portugal com confiança de que o Estado não intervirá, senão para garantir a real concorrência e a fairness dos negócios.
Significa isto, portanto, que os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas e que os privados, quando fazem maus negócios, têm de suportar as consequências dos maus negócios que fazem."
13 Jul, 2014, 10:36
"Cada vez mais os bancos olham ao mérito dos projectos, e aqueles que não olham pagam um preço por isso. As empresas que olham mais aos amigos do que à competência, pagam um preço por isso. Mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes.
Por essa razão, quando aqueles têm problemas, não porque estamos a passar tempos difíceis, mas porque decidiram mal, deram crédito a quem não deviam, trabalharam com quem não era competente, esses têm de resolver os seus problemas. E é quando lhes damos a oportunidade de os resolver, que damos confiança aos que querem investir correctamente para poderem fazê-lo sem desconfiarem de que alguém, no meio do processo, vai fazer a batota de levar o bom projecto que tinham para aqueles que têm mais meios financeiros para os poderem concretizar, como tantas vezes aconteceu na história do nosso País."
"Cada vez mais os bancos olham ao mérito dos projectos, e aqueles que não olham pagam um preço por isso. As empresas que olham mais aos amigos do que à competência, pagam um preço por isso. Mas esse preço não pode ser imposto à sociedade como um todo e muito menos aos contribuintes.
Por essa razão, quando aqueles têm problemas, não porque estamos a passar tempos difíceis, mas porque decidiram mal, deram crédito a quem não deviam, trabalharam com quem não era competente, esses têm de resolver os seus problemas. E é quando lhes damos a oportunidade de os resolver, que damos confiança aos que querem investir correctamente para poderem fazê-lo sem desconfiarem de que alguém, no meio do processo, vai fazer a batota de levar o bom projecto que tinham para aqueles que têm mais meios financeiros para os poderem concretizar, como tantas vezes aconteceu na história do nosso País."
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Se for rigorosamente cumprido, este contribuinte agradece.
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