Anónimo 15 Março 2013
Sim, foi para isto que os portugueses que estavam em Portugal fizeram o 25 de Abril, para tomarem de assalto o poder, roubarem as riquezas que alguns dos antepassados pouparam e tentarem fechar as portas do país ao regresso dos portugueses que daqui tiveram de sair à procura de melhor situação.
Desde então vivemos num estado de ilusão, que chamam de "democracia" só para iludirem o povo a acreditar que pode alterar algo de 4 em 4 anos. Na realidade votam apenas naqueles que são escolhidos pelas famílias que tomaram de assalto este país, sejam cor de laranja, cor de rosa, cor vermelha, cor verde, cor de empresário ou cor religiosa.
Continuamos a viver num feudo, em que as cúpulas tomam conta do território, bem pagas e bem alimentadas, e quando faltam as mordomias o que fazem? Fazem como no feudalismo, sobem as taxas para rapar o tacho ao povo, em vez de diminuírem as mordomias das cúpulas e de reduzirem realmente a despesa do Estado — governo, assembleia, ministérios da educação, da saúde, da justiça, da administração interna, fundações, empresas públicas, institutos de solidariedade, ... , tudo despesas do Estado. Este país não é sustentável assim! Acordem!
catrava 16 Março 2013 00:56
Deixemo-nos de ‘merdices’ sobre o 25 de Abril. Isto era um país a preto e branco e passou a ser a cores. Não é isso que está em causa.
Em causa estão os aproveitadores que andam há 39 anos a enganar os parolos todos. E os parolos gostaram da música e foi festa atrás de festa. Lembram-se do Guterres que viu isto tão mal (2001) que aproveitou uma derrota nas autárquicas para ‘bazar’, dizendo que o país estava num pântano? Acho que a maioria não se lembra! A seguir foi o episódio "O País está de tanga", o gajo deve estar bêbedo, parvalhão, ‘bazou’ para Bruxelas. Houve depois aquela senhora mal encarada, que fez uns cortes jeitosos, era uma anormal tecnocrata que levou uma reprimenda do grande presidente Sampaio com a célebre frase "há vida para além do défice". É claro que tudo isto está esquecido e portanto poucos aceitam que os avisos são como o Constantino, já vinham de longe. O pior surdo é o que não quer ouvir.
Por cima da infelicidade do ex-presidente Sampaio calhou-nos um filósofo optimista que acreditava no Red Bull e nas respectivas asas. Só que o pessoal do capital não brinca e quando começou a ver tão grandes asas abriu a caça ao pato. Pum, Pum, pato ao chão. Uma vez de rastos ficámos entregues aos bichos!
A história acaba mal porque quem nos lixou é só pessoal da ONU, Bruxelas...
Anónimo 11 Abril 2013
Para aqueles que pretendem a permanência no euro, como é que promovem o crescimento se a Troika mantém a austeridade e não liberta capacidade financeira para o investimento? Se o dinheiro é escasso (pois não fazemos euros), onde cortamos na despesa e como sustentamos o Estado Social?
Para aqueles que dizem que se lixe a Troika, como é que preparam os portugueses para a saída do euro e as suas consequências: fuga maciça dos capitais, descapitalização e falência dos Bancos, desvalorização do escudo em mais de 50%, inflação galopante a mais de 20%, produtos importados a mais do dobro do preço actual, desde logo o petróleo, os alimentos (como os cereais para o pão e farinhas), máquinas, medicamentos, etc. O nosso futuro seria voltarmos aos anos do PREC e ao seu estado de subdesenvolvimento... mas isso também nos conduziu ao FMI!
Em vez de demagogia e pregões, precisamos é de actos e soluções.
nunes 11 Abril 2013
Minha cara e estimada amiga HG,
Estar no Euro ou em qualquer outra situação com altos índices de responsabilidade, produtividade, trabalhar mais do dobro do que estamos habituados, ter um ESTADO pequeno e economicamente viável, ter todas as coisas arrumadas e no seu devido lugar, tudo isto feito por pessoas honestas, dedicadas e trabalhadoras, pondo o interesse do PAÍS acima dos seus interesses, seria uma epopeia para grandes homens, quanto mais para os pigmeus que nos governaram desde o 25 de Abril. Isto foi como pôr um burro a comer carne e nada mais.
O que tivemos, e continuamos a ter, são incompetentes que têm esbanjado o que produzimos, apesar de pouco, vendendo tudo o que nos tinham deixado. Os fundos que recebemos, e ainda as diversas hipotecas feitas ao país, não chegaram pois chamaram o FMI por três vezes.
Contudo esses estão bem na vida, com grandes reformas para as quais não descontaram e alterar a Constituição para mudar tudo isto, nem pensar. Isto é a vaca sagrada até que chegue alguém como aconteceu há 87 anos. Já demora.
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