A literacia financeira é cada vez mais importante, por isso, a Gallup realizou um inquérito para a Standard&Poor’s Ratings Services, no âmbito do Global Financial Literacy Survey. São apenas cinco questões sobre inflação, poupança e investimento.
Os resultados obtidos no nosso país foram preocupantes. Em 142 países, Portugal ocupa a 111ª posição, depois de países como o Iraque, o Chade ou a Nigéria.
Os portugueses ficaram entre os últimos nos conhecimentos financeiros, com as mulheres a revelarem as maiores dificuldades na compreensão do funcionamento das poupanças e investimentos.
Para saber se tem os conhecimentos financeiros que precisa, faça este teste (em inglês). O Negócios fez uma infografia em português:
"Só 26% dos portugueses que responderam a estas questões no inquérito da S&P conseguiu acertar em todas as respostas. No Iémen só 13% o fizeram, já na Noruega, Dinamarca e Suécia, 71% conseguiram responder acertadamente. A nível mundial, um terço deu as cinco respostas certas."
Os mapas seguintes fazem parte do Relatório Literacia Financeira no Mundo (PDF) (em inglês), onde também se pode consultar a posição dos 142 países.
Dentro da União Europeia, vemos que Portugal está na mesma banda da Bulgária e de Chipre, estando os três países apenas acima da Roménia.
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Acontece que Portugal tem um rendimento per capita superior ao dos países europeus do leste, ao passo que este inquérito revela uma literacia financeira bastante inferior à desses países. Como a cultura das populações influencia o desenvolvimento económico dos países, o prognóstico para o nível de vida das próximas gerações de portugueses só pode ser mau.
Outros comentários à notícia no Negócios:
Anónimo
19 Novembro 2015 - 23:57
Esta é explicação do sucesso da demagogia da esquerda em Portugal.
Anónimo
20 Novembro 2015 - 06:06
Nem entendem que só há austeridade quando há BANCARROTA.
Prof. Pardal
20 Novembro 2015 - 08:51
É verdade. Portugal faz muito pouco por dar formação nesta área aos seus cidadãos.
Deveria começar bem cedo na escola mas a realidade é que podem concluir uma vida inteira de estudos até ao doutoramento sem nunca se falar de finanças.
Anónimo
20 Novembro 2015 - 13:15
Ora aqui está a explicação para haver tanta gente a votar na Esquerda e não sairmos da cepa torta...
Henrique Costa
20 Novembro 2015 - 14:36
Grande novidade, se assim não fosse a esquerda não tinha tantos votos... e a direita tão poucos...
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