“Amanhã [segunda-feira] teremos exames. Os alunos devem apresentar-se a exame na altura própria, meia-hora antes da hora marcada, pelo menos. Os professores devem apresentar-se. A máquina de distribuição de exames está toda em marcha, vai haver exames. Mesmo os alunos que não tiveram ainda notas lançadas podem apresentar-se a exame condicionalmente e todo o regulamento de exames vai manter-se.
O direito à grave é um direito que nós, evidentemente, reconhecemos, nem vale a pena discutir esse assunto. Os professores têm direito a fazer greve. Dito isto, deve dizer-se também outra coisa: os professores que não querem aderir à greve também têm direito a não aderir à greve. E os professores que não querem fazer greve não devem ser sujeitos a pressão.”
"Temos um calendário de exames que foi marcado há meses, não fomos nós que escolhemos esta data para haver uma greve."
“O ministério tentou até ao fim [conseguir uma solução com os sindicatos]. Estivemos toda a sexta-feira mais uma vez reunidos mas que o melhor que conseguimos foi uma declaração dos sindicatos da UGT de que não gostariam que houvesse uma escalada de greves o que é, evidentemente, bom mas não chega. Os sindicatos não quiseram comprometer-se, [garantindo] que não fariam mais greves em todo o período de exames, que se prolonga até ao dia 18 de Julho.”
"[O adiamento do exame para o dia 20] era uma solução extremamente difícil, já há outros exames marcados para esse dia.”
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