domingo, 13 de janeiro de 2013

In Memoriam Aaron Swartz




Aaron Swartz
8 de Novembro de 1986 - 11 de Janeiro de 2013


Aaron Swartz foi um dos elementos do Grupo de Trabalho RSS-DEV que desenvolveu o RSS-1.0. Fazemos eco destas palavras da declaração da sua família:

"A curiosidade insaciável, criatividade e brilho de Aaron, a sua empatia reflexiva e capacidade para o amor altruísta e ilimitado, a recusa em aceitar a injustiça como inevitável, estes dons tornaram o mundo, e as nossas vidas, muito mais brilhantes. Estamos gratos pelo tempo em que estivemos com ele, por aqueles que o amavam e se conservaram leais, e por todos os que continuam o seu trabalho por um mundo melhor.

O compromisso de Aaron para com a justiça social era profundo e definiu a sua vida. Ele foi determinante para a derrota de um projecto de lei de censura da Internet, lutou por um sistema político mais democrático, aberto e responsável; e ajudou a criar, construir e preservar uma série estonteante de projectos académicos que estenderam o alcance e a acessibilidade do conhecimento humano. Ele usou as suas capacidades prodigiosas como programador informático, não para enriquecer, mas para tornar a Internet e o mundo um lugar mais justo e melhor. A sua escrita profundamente humana tocou mentes e corações ao longo de gerações e continentes. Ele ganhou a amizade de milhares e o respeito e apoio de mais alguns milhões de pessoas.

A morte de Aaron, não é apenas uma tragédia pessoal, é o produto de um sistema de justiça repleto de intimidação e exagero persecutório. As decisões tomadas por funcionários no Ministério Público do Massachusetts, EUA, e no MIT contribuiram para a sua morte. O Ministério Público dos EUA seguiu uma matriz excepcionalmente dura de acusações, conduzindo potencialmente a mais de 30 anos de prisão, para punir um suposto crime que não teve vítimas. Entretanto, e ao contrário do JSTOR, o MIT recusou-se a defender os princípios mais estimados por Aaron e pela sua comunidade.

Hoje, sofremos pelo homem extraordinário e insubstituível que perdemos."


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