Tendo o Presidente da República decidido que o próximo governo deverá tomar posse até 23 de Junho, para que Passos Coelho seja o representante de Portugal na Cimeira Europeia de 23-24 de Junho, incumbiu, na passada segunda-feira, o líder do PSD de iniciar negociações no sentido da formação desse governo que deverá ser-lhe apresentado até 15 de Junho.
Nestas circunstâncias, PSD e CDS-PP reuniram-se hoje para constituir duas equipas negociais, uma política, que vai preparar uma proposta de acordo político análogo ao documento de 2002 do governo Durão Barroso–Portas e, também, discutir a orgânica do governo e os nomes para cada ministério e a outra programática, que vai ajustar os programas eleitorais dos dois partidos para transformá-los no programa do Governo.
As negociações começarão pelo conteúdo — o programa de Governo — e, só depois, passarão para a forma — a definição do número de Ministérios, onde Passos defende 10 e Portas exige 12 — e a repartição dos seus titulares pelos dois partidos.
Um encontro pleno de simbolismo
Enquanto Portas se obstina em aumentar o número de pastas governativas, Cavaco Silva esteve ocupado com a entrega dos prémios "Empreendedorismo Inovador da Diáspora Portuguesa" e não comentou o primeiro encontro formal dos líderes do PSD e do CDS-PP com vista à formação do novo governo:
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