Hoje houve greves, boicotes, lágrimas e vidros de salas de aula partidos a pontapé por professores desesperados que tinham de fazer uma prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC).
Hoje houve docentes que confessaram sentir dificuldade em resolver esta prova que consideraram extensa e a exigir muito raciocínio.
E eis senão quando duas boas alunas do 12º ano fazem a PACC com um sorriso nos lábios:
18 Dez, 2013, 20:38
Víamos a insegurança de certos docentes nas suas áreas de especialização e a arrogância com que tentavam disfarçá-la, mas não imaginávamos que as insuficiências fossem tão profundas. Temos de reconhecer que, nas escolas portuguesas, há professores com conhecimentos e capacidades mais reduzidas do que alunos do 12º ano.
Hoje foi o dia em que os portugueses viram que alguns professores dos seus filhos vão nus. Nada será como dantes.
Víamos a insegurança de certos docentes nas suas áreas de especialização e a arrogância com que tentavam disfarçá-la, mas não imaginávamos que as insuficiências fossem tão profundas. Temos de reconhecer que, nas escolas portuguesas, há professores com conhecimentos e capacidades mais reduzidas do que alunos do 12º ano.
Hoje foi o dia em que os portugueses viram que alguns professores dos seus filhos vão nus. Nada será como dantes.
18 Dez, 2013, 20:52
Em entrevista à RTP, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, admitiu que as universidades e as escolas superiores de educação “têm características e critérios de exigências muito diferentes”. Tendo reconhecido que o sistema de formação de professores terá neste momento várias falhas, propõe corrigi-las, em diálogo com as instituições do ensino superior, através das seguintes medidas:
Sobre as melhorias detectadas pelo PISA, Nuno Crato considera que se devem a duas medidas do ministro David Justino (2002-2004):
As ESE formam os educadores de infância e os professores dos 1º e 2º ciclos, enquanto as universidades formam os professores do 3º ciclo e do secundário.
Os educadores de infância e os professores do ensino básico e secundário usufruem a mesma tabela salarial, logo devem possuir o mesmo nível cultural, sendo adequado exigir que façam a mesma componente comum da PACC. A prova da componente específica varia com o grupo de recrutamento conforme o anexo I do diploma que regulamenta a PACC.
O objectivo é dar às famílias a garantia que os seus filhos vão ter os melhores professores.
Em entrevista à RTP, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, admitiu que as universidades e as escolas superiores de educação “têm características e critérios de exigências muito diferentes”. Tendo reconhecido que o sistema de formação de professores terá neste momento várias falhas, propõe corrigi-las, em diálogo com as instituições do ensino superior, através das seguintes medidas:
- Introdução de exames em Português e Matemática para o ingresso nas Escolas Superiores de Educação (ESE) — ensino politécnico — e nos cursos via ensino nas universidades — ensino universitário;
- Reforço dos currículos científicos nos cursos via ensino dessas instituições do ensino superior.
Sobre as melhorias detectadas pelo PISA, Nuno Crato considera que se devem a duas medidas do ministro David Justino (2002-2004):
- Divulgação dos resultados dos alunos nos exames nacionais a partir de 2003 — ranking das escolas;
- Introdução de exames nacionais em Português e Matemática no 9º ano, em 2005 — DL 209/2002.
As ESE formam os educadores de infância e os professores dos 1º e 2º ciclos, enquanto as universidades formam os professores do 3º ciclo e do secundário.
Os educadores de infância e os professores do ensino básico e secundário usufruem a mesma tabela salarial, logo devem possuir o mesmo nível cultural, sendo adequado exigir que façam a mesma componente comum da PACC. A prova da componente específica varia com o grupo de recrutamento conforme o anexo I do diploma que regulamenta a PACC.
O objectivo é dar às famílias a garantia que os seus filhos vão ter os melhores professores.
Sem comentários:
Enviar um comentário