Cerca de 10 mil pessoas concentraram-se numa vigília junto ao palácio presidencial, onde ontem às 17:15 teve início uma reunião do Conselho de Estado, para mostrar descontentamento contra as medidas de austeridade.
Durante a primeira hora e quinze minutos, a reunião contou com a presença do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que apresentou a situação financeira do país.
21 Set, 2012, 20:40
A manifestação não foi completamente apartidária. Houve a presença de elementos do Bloco de Esquerda nos episódios de arremesso de petardos. Os comunistas manifestaram-se pacificamente gritando palavras de ordem e entoando a canção 'Acordai' do maestro e compositor Fernando Lopes Graça:
21.09.2012 21:42
21.09.2012 22:49
22 Set, 2012, 09:42
Cerca de um milhar de manifestantes permaneceu frente ao palácio de Belém até à madrugada de hoje e apupou os conselheiros de Estado que saíram em grupo à 1:00:
22.09.2012 01:17
"O Conselho de Estado foi informado da disponibilidade do Governo para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única (TSU).
O Conselho de Estado foi igualmente informado de que foram ultrapassadas as dificuldades que poderiam afectar a solidez da coligação partidária que apoia o Governo", diz o comunicado do Conselho de Estado:
22.09.2012 01:39
A alternativa à alteração da TSU, que vai começar a ser discutida com os parceiros sociais na reunião de segunda feira, pode ser uma sobretaxa: funcionários públicos e pensionistas devem perder um a dois subsídios, trabalhadores do sector privado entre meio e um subsídio.
Como a Reuters difundiu mundialmente este acontecimento:
"Milhares de manifestantes concentraram-se junto ao palácio presidencial onde o Presidente Aníbal Cavaco Silva reuniu o seu conselho — um órgão consultivo formado por figuras políticas, incluindo o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Exigiram a demissão do governo e gritavam: "Gatunos, gatunos". Mais de uma centena ficou até o final da reunião e vaiou os membros do conselho à medida que saíam.
O semanário Expresso disse na sua edição de fim-de-semana que o primeiro-ministro tinha decidido abandonar a medida, que havia irritado os trabalhadores porque ao mesmo tempo reduzia as contribuições das empresas para a segurança social, mas estava a preparar um novo corte nos subsídios de férias dos trabalhadores para cumprir as duras metas fiscais do resgate."
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