2011-09-20 23:02:08
Pedro Passos Coelho, nesta sua primeira grande entrevista enquanto Primeiro-Ministro, respondeu a perguntas do jornalista Vítor Gonçalves sobre as medidas de austeridade e o buraco financeiro escondido na Madeira.
O chefe do Governo revelou que não vai participar na campanha do candidato social-democrata Alberto João Jardim às eleições regionais da Madeira de 9 de Outubro e garantiu que "o Governo de Portugal tem de assegurar, em primeiro lugar, que todo o trabalho que vai ser feito de avaliação da real situação da Madeira não será objecto de olhares partidários, mas de olhares de Estado".
Lembrou que o Governo foi obrigado a criar uma sobretaxa extraordinária em 2011 porque encontrou um buraco colossal de 2 mil milhões de euros. No entanto, reiterou que o objectivo é reduzir os défices através de cortes nas despesas e não do aumento de impostos. Acontece, porém, que os cortes nas despesas não podem ser cegos e levam algum tempo a produzir efeito.
Sobre o IVA, disse que o Governo vai fazer "uma reclassificação de bens e de serviços, de produtos que hoje estão taxados ou à taxa intermédia ou à taxa reduzida" que poderá levar à eliminação da taxa intermédia.
No entanto, "não está prevista qualquer eventualidade de agravamento da taxa normal do IVA", que é actualmente 23%, e esclareceu que a redução da Taxa Social Única (TSU) terá "de ser financiada com a reestruturação do IVA".
Quanto ao TVG, "está suspenso". "Como envolve um compromisso, quer com União Europeia, quer com Espanha, teremos de renegociar esse projecto. (...) Se optarmos por uma linha de velocidade elevada, até 250 km/h, podemos ter uma linha moderna, de ligação a Madrid, que custa quatro vezes menos e não tem os encargos e prejuízos do TVG. Temos interesse em poder levar as mercadorias, não só das empresas portuguesas mas também a partir de Sines, que é um porto que tem uma importância estratégica fundamental para Portugal, ao nível da península ibérica e mesmo de toda a Europa. Precisamos de levar mercadorias a partir desse porto, por caminho de ferro, para toda a Europa."
Pedro Passos Coelho, nesta sua primeira grande entrevista enquanto Primeiro-Ministro, respondeu a perguntas do jornalista Vítor Gonçalves sobre as medidas de austeridade e o buraco financeiro escondido na Madeira.
O chefe do Governo revelou que não vai participar na campanha do candidato social-democrata Alberto João Jardim às eleições regionais da Madeira de 9 de Outubro e garantiu que "o Governo de Portugal tem de assegurar, em primeiro lugar, que todo o trabalho que vai ser feito de avaliação da real situação da Madeira não será objecto de olhares partidários, mas de olhares de Estado".
Lembrou que o Governo foi obrigado a criar uma sobretaxa extraordinária em 2011 porque encontrou um buraco colossal de 2 mil milhões de euros. No entanto, reiterou que o objectivo é reduzir os défices através de cortes nas despesas e não do aumento de impostos. Acontece, porém, que os cortes nas despesas não podem ser cegos e levam algum tempo a produzir efeito.
Sobre o IVA, disse que o Governo vai fazer "uma reclassificação de bens e de serviços, de produtos que hoje estão taxados ou à taxa intermédia ou à taxa reduzida" que poderá levar à eliminação da taxa intermédia.
No entanto, "não está prevista qualquer eventualidade de agravamento da taxa normal do IVA", que é actualmente 23%, e esclareceu que a redução da Taxa Social Única (TSU) terá "de ser financiada com a reestruturação do IVA".
Quanto ao TVG, "está suspenso". "Como envolve um compromisso, quer com União Europeia, quer com Espanha, teremos de renegociar esse projecto. (...) Se optarmos por uma linha de velocidade elevada, até 250 km/h, podemos ter uma linha moderna, de ligação a Madrid, que custa quatro vezes menos e não tem os encargos e prejuízos do TVG. Temos interesse em poder levar as mercadorias, não só das empresas portuguesas mas também a partir de Sines, que é um porto que tem uma importância estratégica fundamental para Portugal, ao nível da península ibérica e mesmo de toda a Europa. Precisamos de levar mercadorias a partir desse porto, por caminho de ferro, para toda a Europa."
Sem comentários:
Enviar um comentário