"Estamos com as baterias contra o Dr. João Jardim (...), mas temos muita gente que à frente dele devia sentar-se no banco dos réus. As pessoas que puseram este País no estado em que está deveriam ser julgadas.”
Medina Carreira, que ficará na nossa memória colectiva como a referência ética de um país que estava alegremente a caminhar para a bancarrota, acrescenta:
“Não só a Madeira [é um caso do foro penal]. Quem pôs o país de pantanas como está, se houvesse lei aplicável, também devia ir aos tribunais”.
E essa acção judicial deveria incidir sobre os governantes dos últimos dez anos:
"Era seleccioná-los, porque houve uma data de mentirosos a governar."
O caso da Madeira "só existe porque Portugal chegou ao estado de abandalhamento completo." E foi tornado público por causa do período eleitoral: "É muito o fruto de haver eleições agora. Se não houvesse isto passava relativamente bem."
"Antes da Madeira, houve várias Madeiras.
Por toda a parte se nota que falta dinheiro aqui e ali. Rouba-se aqui. Rouba-se acolá. Nunca ninguém é julgado. Nunca ninguém presta contas. Eu atribuo uma importância relativa à Madeira."
Pode haver mais dívida escondida, "tudo é possível em matéria de dinheiro num Estado onde realmente não há rigor, não há seriedade, não há verdade."
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