domingo, 9 de abril de 2017

Humor alcoólico


Peça em três actos

Acto I

Cenário: algures na Europa do Norte

Época: início da Primavera de 2017, pouco antes de 19 de Março

Personagem: Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo (conselho dos ministros das Finanças da zona euro)

"Na crise do euro, os países do norte da zona euro mostraram-se solidários para com os países em crise. Como social-democrata, considero a solidariedade da maior importância. Mas quem a exige [solidariedade] também tem obrigações. Eu não posso gastar o meu dinheiro todo em álcool e mulheres e pedir-lhe, de seguida, a sua ajuda. Este princípio é válido a nível pessoal, local, nacional e até a nível europeu", diz Dijsselbloem.

Acto II

Cenário: Washington/Lisboa

Época: pouco depois de 19 de Março de 2017

Personagem: ministro dos Negócios Estrangeiros/primeiro-ministro

"São declarações muito infelizes e, do ponto de vista português, absolutamente inaceitáveis", diz o ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva.

"Pelos vistos, o presidente do Eurogrupo continua, passados estes anos todos, sem compreender o que verdadeiramente se passou. O que se passou com países como Portugal, Espanha ou Irlanda não foi termos gasto dinheiro a mais. O que aconteceu foi que nós, como outros países vulneráveis, sofremos os efeitos negativos da maior crise mundial desde os tempos da grande depressão e as consequências da Europa e a sua união económica e monetária não estar suficientemente habilitada com os instrumentos que nos permitissem responder a todos aos choques que enfrentamos", explicou.

"Está manifesto que o senhor Djisselbloem não tem nenhumas condições para permanecer à frente do Eurogrupo", acrescentou.

"Numa Europa a sério, o senhor Dijsselbloem já estava demitido neste momento. Não é possível que quem tem uma visão xenófoba, racista e sexista possa exercer funções de presidência de um organismo como o Eurogrupo", reforçou o primeiro-ministro António Costa, acrescentando: "[Portugal] não tem lições a receber do senhor Dijsselbloem em coisa nenhuma".

"A Europa faz-se com aqueles que acreditam na igualdade dos povos, aqueles que se respeitam uns aos outros, aqueles que admiram um esforço extraordinário de países do norte da Europa que tiveram depois da guerra e que também respeitam o esforço dos países do sul da Europa, que têm feito nos últimos anos para conseguirem corrigir as situações das suas finanças públicas", rematou António Costa.

Acto III



Cenário: Hotel Pueblo Camino Real, Los Álamos, Torremolinos

Época: Páscoa de 2017, pouco antes de 8 de Abril

Personagens: cerca de 800 estudantes portugueses finalistas do 12º ano de escolaridade, polícias espanhóis, dois agentes da PSP destacados para Torremolinos, dono do hotel, secretário de Estado das Comunidades.

Os estudantes portugueses pagaram cerca de 650 euros pela viagem com estadia de 7 noites. Deitam-se às 6h, passam a manhã a dormir e não deixam limpar os quartos. Depois de dois dias de bebedeira, encontram o bar fechado. Alguns começam a cometer actos de vandalismo no hotel. A polícia é chamada repetidas vezes para controlar os distúrbios. Os estudantes acabam por ser expulsos do hotel horas antes do fim da estadia.

Os jovens destruíram azulejos, lançaram colchões pelas janelas, esvaziaram extintores nos corredores do hotel e até atiraram um televisor para uma banheira”, narra o jornal espanhol El País, citando a polícia local.

Os desacatos no hotel provocaram danos de milhares de euros”, diz a polícia espanhola.
O comportamento [dos estudantes expulsos] extrapolou o aceitável”, reconhece fonte da direcção nacional da PSP.

"Nunca havíamos passado por nada igual", desabafa o dono do hotel que avalia os prejuízos em 50 mil euros.

A agência que organizou a viagem tinha seguro, mas o hotel entende que o seguro não é suficiente para cobrir os danos”, diz o secretário de Estado das Comunidades José Luís Carneiro.

"O Diretor é uma pessoa super arrogante, fomos mal servidos no que toca a refeições, estivemos lá 6 noites e não mudaram as toalhas de banho, não limparam quartos nem mudaram as camas. As funcionárias eram mal humoradas, foi prometido bar aberto e cortaram o álcool no 3º dia. Fomos mal tratados e insultados.", diz a estudante Sofia Marinho.

"Este hotel aproveitou o facto de sermos jovens e estarmos numa viagem de finalistas para nos tratar como animais. Não nos mudavam as toalhas de banho nem os lençóis, entravam no nosso quarto de manhã cedo a gritar para nos levantarmos porque queriam limpar e se não nos levantássemos acabavam por não limpar nesse dia, a comida era extremamente repetitiva, principalmente à base de fritos. Não me senti de maneira nenhuma num hotel de quatro estrelas e apesar de termos pago, o bar aberto foi-nos retirado e os horários não cumpridos", acrescenta a estudante Inês Sousa.

"O hotel não cumpriu com o que estava acordado. O bar aberto estava incluído nas condições da estadia e foi cancelado durante um dia inteiro e depois durante alguns dias após as 20h”, reclama um estudante não identificado, especificando:
No segundo dia não foi permitida a venda de bebidas alcoólicas e foi também a partir desse dia que foi colocado um segurança à entrada do hotel para revistar qualquer finalista que entrasse com bebidas".

Cai o pano.


Bartoon, jornal Público


Entrevista de Francisco Veloso, futuro director da Imperial College Business School


Há duas escolas portuguesas de economia e gestão de nível internacional — a Nova School of Business & Economics, da Universidade Nova de Lisboa, e a Católica Lisbon School of Business & Economics, da Universidade Católica Portuguesa.

O director da segunda, Francisco Veloso, vai dirigir a Imperial College Business School, em Londres, Reino Unido, a partir do próximo ano lectivo.
Nesta entrevista ao Negócios, mostra preocupação com o corte do investimento público, o crescimento da dívida pública, bem como o impacto que a retirada dos estímulos do Banco Central Europeu terá numa economia como a portuguesa, ainda com problemas estruturais. Receia que o Governo de António Costa tenha de tomar medidas que vão pôr em causa a actual solução governativa.

O que é para si, neste momento, capital em Portugal?
Não posso deixar de responder alinhado com os meus próprios interesses — mas não só, porque é algo em que acredito muito —, que é a continuada aposta no empreendedorismo e nas novas empresas como instrumento de transformação da nossa economia. É absolutamente crítico para levarmos Portugal de onde está para onde todos gostaríamos que estivesse. Esta é uma dinâmica que já existe, mas tem de continuar e ser amplificada, para ter ainda mais impacto no país.

Como é que avalia a evolução de Portugal em termos económicos e financeiros, considerando a execução orçamental de 2016 e as perspectivas para 2017?
Estamos a evoluir lentamente e com algumas dificuldades. Aquilo que eu sinto, e talvez em função do arranjo de forças que suporta este Governo, é alguma quase esquizofrenia em algumas situações. Este Governo tem feito imenso por esta questão do empreendedorismo e da capitalização das empresas que são dois aspectos fundamentais, como eu referi. É algo meritório, têm existido medidas, instrumentos e actividade nesse sentido.

No entanto...
No entanto, quando olhamos para os 2,1% do défice, e de facto é um bom resultado, mas ele foi feito à custa de um enorme corte no investimento público, que é algo que é preocupante a nível das perspectivas de crescimento a médio prazo. E foi feito a um nível que não está a resolver a montanha de dívida que nós temos aí para resolver. Ou seja, é uma evolução que resulta destes equilíbrios de forças associados à estrutura política que suporta o Governo.
Mas acho que nós temos uma série de reformas estruturais e de evolução nas próprias funções do Estado que não está a acontecer, nem vai acontecer provavelmente nos próximos tempos, e que limita o nosso potencial de resolução dos problemas. Não houve grande evolução no défice estrutural. Essencialmente as coisas ficaram iguais, ou seja, a nossa capacidade de estruturalmente resolvermos os problemas do Estado não evoluiu significativamente. Nesse sentido estamos num compasso de espera, à espera que o crescimento evolua, mas o crescimento dificilmente irá evoluir com pouca capacidade de financiamento e muita dívida. E isso significa que vamos continuar num ritmo de evolução, e os indicadores para o futuro assim o indicam, relativamente lento. E isso não é bom para o desenvolvimento a médio prazo do país, que precisava de uma dinâmica e de uma robustez de crescimento bastante maior do que aquela a que temos conseguido chegar até agora.

Concorda com a visão do ministro das Finanças de que as agências de rating estão a ser injustas com Portugal?
Não consigo perfilhar dessa perspectiva. Se nós tivéssemos reduzido de uma forma visível, em alguns pontos percentuais, a nossa dívida, acho que as agências de rating teriam olhado já de uma forma possivelmente diferente. E isso tem exactamente a ver com as decisões que são feitas. E eles próprios também sabem fazer contas. Porque uma coisa é nós obtermos um determinado tipo de objectivo, e isso tem mérito. Até porque tem implicações claras, por exemplo, nos procedimentos por défices excessivos, na possibilidade de aplicação de coimas da União europeia. Tem, de facto, relevância real obtermos esse tipo de resultados.
Mas basta falar com qualquer pessoa que esteja no mercado financeiro, eles também fazem as contas e sabem como é que se chegou a este tipo de resultado e portanto sabem que há factores estruturais que não estão a ser solucionados com o nível de afinco que talvez fosse necessário para mudar o outlook destes investidores internacionais.
E depois há aqui uma questão a pairar sobre tudo isto, e também sobre as agências de rating — e eu acho que só nessa altura é que as coisas vão começar a dissipar-se um bocadinho — que é: quando o BCE começar a retirar os estímulos e começar-se a ver o que é que vai acontecer ao nosso mercado de dívida secundária. Está toda a gente à espera disso. Não são só as agências de rating. Se nós olharmos para a evolução das taxas de juro do mercado secundário da nossa dívida, têm crescido alegremente ao longo deste último ano e não sentiram de todo um alívio naquela semana da confirmação do défice de 2,1%.

A prova de fogo vai ser a retirada dos estímulos do BCE?
Vai ser muito importante. Não quero dizer com isto que esteja aqui a vaticinar cataclismos, mas certamente vai ter algum impacto e a questão é vermos até onde é que esse impacto vai. É diferente os juros subirem para 4,5% ou de repente passarem os 5%.

Mas com os dados que existem actualmente, considera que é possível Portugal aguentar esse impacto?
Vai ser uma das provas de fogo deste Governo. Acho que as taxas de juro vão subir um valor importante e vai ser necessário tomar algumas medidas em termos de contenção de despesa, que vão pôr à prova a estrutura deste Governo. Começa a haver pressões especulativas no sentido de dizer "não vão conseguir", todos os fundos especuladores vão começar a entrar sobre essa perspectiva. Vai começar a haver pressão para que o Governo demonstre que mesmo que isso aconteça será capaz de contrapor com algumas medidas, nomeadamente criar uma almofada. Isso vai criar uma prova de fogo ao actual Governo e à actual solução governativa. A capacidade ou incapacidade que exista por parte do Governo de dar uma resposta firme e convincente a essa situação é que, quanto a mim, vai ter um impacto mais significativo a médio prazo sobre o que vai acontecer à nossa situação económica, e a possibilidade ou não de virmos a ter um problema maior. E um problema maior significa a possibilidade de um novo resgate ou algo como isso.


Breve biografia
Francisco Veloso licenciou-se em Engenharia Física no Instituto Superior Técnico em 1992, fez um mestrado em Gestão no ISEG e o doutoramento no MIT (EUA).
Entrou na Universidade Católica como professor associado em 2001. Aí leccionou Inovação e Empreendedorismo, que é a sua paixão académica, e foi subindo os degraus da hierarquia, sendo o director da Católica Lisbon School of Busines & Economics, desde 2012. Percurso que fez também na Universidade Carnegie Mellon, na Pensilvânia (EUA), onde exerceu o cargo de full professor do departamento de Engenharia até 2013. A partir de Agosto vai ser o director da escola de negócios do Imperial College.
É casado e tem três filhos.


Respostas rápidas

Instituto Superior Técnico
É a minha alma mater onde eu tenho ainda muitas ligações e uma escola excelente que muito tem feito pela ciência e pela inovação em Portugal e no mundo.

Bicicleta
BTT em particular, um dos meus hóbis favoritos e algo a que dedico uma parte do meu tempo fora das minhas responsabilidades profissionais e de que muito gosto.

Açores
Um dos destinos de férias que acaba por se tornar favorito de uma forma quase orgânica. Desenvolvi uma afinidade e apreciação dos Açores como destino de férias e relaxamento para toda a família, porque é um contexto que tem agradado a toda a família de muitas idades diferentes. Gosto muito das ilhas, das paisagens, das pessoas e do ambiente.

Silicon Valley
Continua a ser a Meca do empreendedorismo, da inovação e da tecnologia. Foi também, durante muito tempo, um assunto que estudei com muita precisão para aprender muito sobre algo que é fundamental para estes processos de empreendedorismo, que são os spin-off. Esta ideia de que de boas empresas saem outras boas empresas com enorme resultado económico. Foi assim que Silicon Valley se fez.

Donald Trump
Uma grande preocupação para a América, para as universidades americanas, já tenho sentido isso, mas também um pouco por todo o mundo, porque é uma pessoa imprevisível com uma perspectiva sobre a vida e as pessoas da qual eu não partilho.

Mário Centeno

Conheci-o pela primeira quando nos cruzámos em Boston. Ele estava a acabar o seu doutoramento em Harvard, eu estava a começar o meu no MIT. É uma pessoa por quem tenho muito respeito técnico e científico e que está a procurar fazer navegar as nossas finanças num momento de equilíbrio difícil, do ponto de vista daquilo que é o arranjo parlamentar de apoio ao Governo.


sexta-feira, 7 de abril de 2017

Terrorismo na Suécia




Foi revelado pela proprietária do camião, a cervejeira Spendrups, que o veículo havia sido roubado hoje: “É um dos veículos de distribuição que faz entregas. Durante uma entrega ao restaurante Caliente, alguém entrou para dentro da cabine e fugiu com o veículo, enquanto o condutor fazia a descarga”, disse o director de comunicação da empresa, Marten Lyth.




A Drottninggatan (Rua da Rainha) é uma das principais artérias comerciais de Estocolmo, sendo na maior parte reservada aos peões, embora seja atravessada por várias ruas onde podem circular automóveis.



Depois de ter atropelado vários transeuntes, o camião embateu no edifício do centro comercial Åhléns City e começou a arder. O condutor do camião conseguiu fugir.



REUTERS/TT NEWS AGENCY








A polícia sueca já confirmou a existência de 4 mortos e 15 feridos, dos quais nove em estado grave.





REUTERS/Stringer

Com a ordem de evacuação da Estação Central dos caminhos de ferro, o encerramento do metropolitano e o serviço de autocarros suspenso, a capital sueca está praticamente sem transportes. Até a circulação na ponte de Oresund, que liga a Suécia e a Dinamarca, foi parcialmente limitada.


*


Em 14 de Julho de 2016, um tunisino de 31 anos, Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, residente em Nice, uma cidade do sul da França, lançou um camião contra a multidão que comemorava a tomada da Bastilha na avenida marginal da cidade: 86 pessoas morreram e 434 ficaram feridas. O terrorista foi abatido a tiro pela polícia.

No final desse ano, em 19 de Dezembro, ocorreu novo atropelamento com um camião, agora num mercado de Natal em Berlim, na Alemanha. Vitimou 12 pessoas, provocando ainda 56 feridos. O condutor conseguiu fugir.

Há pouco mais de duas semanas, precisamente em 22 de Março de 2017, o britânico Adrian Russell Ajao, de 52 anos, que havia mudado o nome para Khalid Masood depois de se converter ao islão, atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, em Londres, no Reino Unido. Depois do veículo embater no gradeamento do palácio de Westminster, sede do parlamento britânico, o condutor foi abatido por um polícia armado. O terrorista provocou 5 mortos e mais de 50 feridos.

A utilização de veículos como armas para matar pessoas nos países europeus começa a tornar-se habitual. É óbvio que a União Europeia tem de mudar a política de imigração. Há duas condições que os imigrantes que vão ser recebidos têm de cumprir: poderem ser integrados e quererem ser integrados.

Podem ser integrados os imigrantes que, durante um determinado período, aprenderem a falar e escrever a língua do país que escolheram para viver, bem como adquirirem os conhecimentos elementares de alguma profissão para poderem ocupar um posto de trabalho. Esta é a parte fácil. Difícil é querer a integração.

Querem ser integrados os imigrantes que durante o tempo de aprendizagem demonstrarem reverência pela cultura e tradições do país de acolhimento e aceitarem respeitar os direitos humanos consagrados. Como consequência, não só terão de tratar as mulheres das suas famílias como seres humanos de pleno direito não atentando contra a sua integridade física ou psicológica, mas também não lhes impor regras de vestuário que constituam uma mortalha em vida e ponham em perigo a segurança dos seus concidadãos.

Além disso é preciso que também respeitem os sistemas político-sociais dos países da União Europeia em que há a separação entre o Direito e a Religião e o regime político é a democracia contemporânea na acepção de Karl Popper que dá aos cidadãos a possibilidade de elegerem os seus governantes e de afastá-los dos cargos sem a necessidade de uma revolução.

Sem dúvida que pedir-lhes que passem de uma mentalidade medieval para o século XXI da Idade Contemporânea é obrigá-los a dar um salto de mais de meio milénio. No entanto, ninguém os constrange a aceitar. Têm a liberdade de recusar a democracia representativa dos países europeus — com separação dos poderes legislativo, executivo e judicial — e regressar aos seus países de origem para continuarem a obedecer à lei religiosa islâmica — a sharia.



A opinião dos outros:

Incompetente
Barracão nº 33 15:11
Não pode ser! Ainda há uns tempos, sobre as polémicas declarações de Donald Trump, o governo Sueco e os média desdobraram-se em comunicados e notícias a confirmar que a Suécia era um paraíso multicultural!

Pelayo
Suécia 17:07
Quem diria... a Suécia, país tão bonzinho, que não participa em acções militares em países muçulmanos, que acolhe mais refugiados do que os que pode alojar, que até retira uma pintura barroca retratando uma senhora de seios desnudados do seu parlamento para "não ofender pessoas de outras confissões religiosas"... enfim, o país que abdicou da sua identidade para moldar-se o mais possível aos imigrantes, nem esse país foi poupado. E ainda há quem julgue que o radicalismo islâmico se combate com mais festinhas na cabeça dos muçulmanos.
  • Sum Legend - Políticamente incorrecto
    18:48
    Não, isto não é na Suécia. Na Suécia não se passa nada (ou melhor, na imprensa não passa nada), está tudo bem. Não foi o que a internet disse há pouco tempo a Trump?
  • Jonas Almeida, Stony Brook NY, Marialva Beira Alta
    19:12
    Pelos factos descritos pelo Pelayo, que todos reconhecemos como sendo a referência do melhor possível, a reação da Suécia será seguida de muito perto pelo resto do mundo.
  • Sum Legend - Políticamente incorrecto
    19:31
    Jonas, a reacção da Suécia será igual à dos outros... hashtags, florzinhas, darmos todos aos mãos, somos todos Suécia, vamos todos sair à rua a bem da nossa liberdade, bla bla bla. Vão aparecer os pais, irmãos e vizinhos, todos a falar bem do indivíduo que fez isto, que nunca imaginaram que faria uma coisa destas. Por outro lado, a Suécia irá tentar fazer o que tem feito recentemente: esconder o que lá se passa e não falar muito nisto, que as pessoas têm memória curta e daqui a uma semana já ninguém se lembra...

Fernando Liz
Londres, São Petersburgo, Estocolmo... já todos sabemos o protocolo:

1) fingir que não sabemos que o atacante é muçulmano

2) fingir o choque e a surpresa quando se descobre que o atacante é muçulmano

3) tentar rapidamente de impedir de associar o sucedido com o islão dizendo: "isto não teve nada a ver com o islão; o islão é uma religião de paz; isto é um caso isolado, um lobo solitário, um doente mental, não podemos culpar uma religião inteira por isto"

4) relembrar as pessoas que "o terrorismo faz parte da vida quotidiana das grandes cidades"

5) escrever no Facebook "Je Suis ... " e depois no chão com giz, umas frases de amor e paz

6) organizar uma marcha de mãos dadas pela paz, porque é uma resposta fortíssima no combate ao terrorismo

7) relembrar que o verdadeiro perigo é a islamofobia, e não o islamoterrorismo

8) esperar mais uns meses até ao próximo atentado que nada tem a ver com o islão, que é uma religião de Pás - Pás - Pás ...

*

Actualização em 8 de Abril

Um homem detido de madrugada em Märsta, uma pequena localidade a norte de Estocolmo, é suspeito de “homicídios de natureza terrorista”, disse a polícia sueca.

Segundo o diário sueco Aftonbladet, trata-se do homem cuja imagem tinha sido difundida pelas autoridades policiais. Tem 39 anos, sendo natural do Uzbequistão. Esta república, que fez parte da antiga União Soviética, fica situada na Ásia Central e 90% da sua população é muçulmana.


8 April 2017 • 1:11pm


Brexit Means Brexit

8 Apr 2017 12:25AM
I sense another candle lit vigil
Flowers laid at the scene for the unfortunate victims
A service of remembrance in the local cathedral
Snowflakes marching through the streets muttering 'je suis something or other'

And incompetence by the politicians as they continue to allow unlimited immigration of these barbaric Islamic murderers

(Pressinto mais uma vigília iluminada por velas
Flores colocadas no cenário para as infelizes vítimas
Um serviço em memória na catedral local
Flocos de neve marchando através das ruas, murmurando 'je suis alguma coisa ou outra'

E a incompetência dos políticos que continuam a permitir a imigração ilimitada destes bárbaros assassinos islâmicos)

John Fogarty
8 Apr 2017 12:45AM
Addio Sweden. You have already committed demographic suicide.

(Addio Suécia. Vocês já cometeram suicídio demográfico.)

peter nixon
8 Apr 2017 3:53AM
'Sweden has reinforced its borders with immediate effect'.

Great idea — let's reinforce the borders — with the terrorists inside.

('A Suécia reforçou as suas fronteiras com efeitos imediatos'.

Grande ideia — vamos reforçar as fronteiras — com os terroristas dentro.)

Simon Coulter
8 Apr 2017 10:04AM
Hijacked civilian planes as weapons in a complex terror operation with appalling consequences give way to smaller scale but deeply damaging attacks in city centres which are virtually random using any vehicle that can be acquired to mow down ordinary people in public places - each one self-motivated based on widely disseminated standing instructions to all would be Jihadists.

There is no answer other than vigilance. We must not have our lives closed down by these people.
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 10:32AM
    @Simon Coulter There is an answer additional to vigilance - expose and challenge the murderous theofascist teachings that give rise to such actions rather than pretending Mohammedanism is compatible with western liberal democratic values.
  • Bill Smith
    8 Apr 2017 11:01AM
    @Dun Roamin @Simon Coulter You sound exactly like an Agent Provocateurs Dun - but from which side?
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 1:53PM
    Bill you live in a strange world if telling the truth is regarded as being a provocation. Possibly you are unaware that Mohammedanism is the only world faith that teaches its followers that killing unbelievers is 'good'. It is the pretence that Mohammedanism must be tolerated and its adherents embraced by the liberal western culture that it seeks to destroy and replace is the falsity and provocation. Do Jews, Jainists, Hindus, Buddhist, Taoists, Christians threaten our society and kill innocents?

(Simon Coulter
8 Apr 2017 10:04AM
Aviões civis sequestrados como armas numa operação terrorista complexa, com consequências terríveis, dão lugar a ataques de menor escala, mas profundamente prejudiciais, em centros de cidades que são praticamente aleatórios, usando qualquer veículo que pode ser adquirido para esquartejar pessoas comuns em lugares públicos — cada um auto-motivado por instruções permanentes amplamente disseminadas para todos que seriam jihadistas.

Não há outra resposta além da vigilância. Não devemos ter as nossas vidas enclausuradas por estas pessoas.
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 10:32AM
    @Simon Coulter Há uma resposta adicional à vigilância — expor e desafiar os ensinamentos teofascistas assassinos que dão origem a tais acções ao invés de fingir que o maometismo é compatível com os valores democráticos liberais ocidentais.
  • Bill Smith
    8 Apr 2017 11:01AM
    @Dun Roamin @Simon Coulter Vocês soam exactamente como um Agente Provocador — mas de que lado?
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 1:53PM
    Bill, você vive num mundo estranho se dizer a verdade for considerado como sendo uma provocação. Talvez você não saiba que o maometismo é a única fé do mundo que ensina aos seus seguidores que matar infiéis é "bom". A pretensão de que o maometismo deve ser tolerado e os seus adeptos abraçados pela cultura ocidental liberal que procura destruir e substituir é que é a falsidade e a provocação. Judeus, Jansenistas, Hindus, Budistas, Taoístas, Cristãos ameaçam a nossa sociedade e matam inocentes?)