Depois de renovar a maioria absoluta nas eleições legislativas regionais de hoje, Alberto João já começou a guerra contra o governo da República, numa conferência de imprensa sem direito a perguntas:
"O Parlamento da Madeira e as nossas restantes instituições só aceitarão o princípio de sacrifícios e benefícios iguais para todos os portugueses e nunca medidas discricionárias contra os madeirenses e os portossantenses.
O meu partido é a Madeira pelo que não contam comigo para outras fidelidades partidocráticas até por as facas que foram metidas nas costas do povo madeirense."
Sobre a dívida da região, prometeu ajudar a "ultrapassar as dificuldades, mas sem quaisquer cedências no campo dos valores e dos princípios nem com concertações para a fotografia do politicamente correcto". E acrescentou:
"Contem, sim, comigo para ajudar na mudança do sistema político que é um sistema inadequado à gravíssima situação que os portugueses sofrem, bem como para uma actuação contra o liberalismo capitalista em que está mergulhado o nosso País.
Face a este liberalismo selvagem vigente impõe-se o intervencionismo disciplinador do Estado nos meios financeiros a fim de imprescindivelmente alavancar a economia.
Não aceitamos também o facto de o aparelho de Estado, para surpresa dos portugueses, se encontrar ainda nas mãos do poder socialista, nomeadamente nos ministérios das Finanças e da Justiça bem como a Rádio Difusão e a Rádio Televisão impropriamente chamadas portuguesas."
Diz a comunicação social que, após a conferência de imprensa, ouviram-se vivas ao PSD-M e a Alberto João Jardim e foi lançado fogo de artifício no último andar da sede do partido, no Funchal.
Quem vai pagar a festa?
Damos um doce ao leitor que adivinhar.
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