quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Grécia vive entre manifestações e greves


Segundo dados da polícia, cerca de 125 mil pessoas saíram para as ruas das principais cidades gregas para protestar contra as medidas de austeridade, no primeiro de dois dias de greve geral. Em Atenas, a capital, registam-se confrontos entre centenas de jovens e a polícia.


Negócios


Desde o início da crise financeira e orçamental do país, os cidadãos gregos desviaram mais de 200.000 milhões de euros para contas bancárias na Suíça, revela hoje o jornal alemão 'Bild', citando a consultora em estratégia Roland Berger Strategy Consultants.
Markus Krall, senior partner da Roland Berger, citado no 'Expansión', atribui esta fuga de capitais ao receio generalizado de um incumprimento na Grécia e à reintrodução do dracma como moeda nacional, o que faria com que os fundos em euros em contas gregas perdessem mais de metade do seu valor.





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CarlosSimoes 19 Outubro 2011 - 16:08
Lá foram mais 55 milhões à vida!
Com estas, e outras, estes tipos estão a cavar cada vez mais fundo o seu buraco. Cada dia de greve são 55 milhões a menos na economia grega.
Lá, como cá, a greve geral não resolve nada quando não há solução melhor. Aqui anuncia-se também uma greve geral. Não há memória de alguma greve geral ter resolvido alguma situação, e muito menos quando, como agora, quem convoca a greve não apresenta alternativa capaz e válida para aquilo que contesta. É facil dizer que a carga fiscal é elevada e os cortes brutais. Eu também digo isso. Mas então porque não dizem como resolviam melhor?
É facil movimentar as máquinas partidárias e meter gente em autocarros para encher ruas e será até fácil influenciar para haver tumultos, mas o País cresce com isso? Cria-se riqueza nacional? Criam-se empregos? Nascem indústrias? Exporta-se mais? Melhora-se saúde e educação? Pagam-se dívidas pessoais e do País?
Deixem-se de tretas e façam como os irlandeses que, tendo estado mal como nós, são hoje a economia que mais cresce na Europa este ano e estão a dar a volta, sem greves, sem tumultos, mas trabalhando e pensando no desenvolvimento!


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