sexta-feira, 1 de abril de 2011

O PR convocou eleições legislativas para 5 de Junho


Numa cimeira da UE, o primeiro-ministro compromete-se com um PEC IV que não fora previamente aprovado na Assembleia da República, nem sequer mostrado aos deputados e ainda menos ao Presidente da República.
É óbvio que esta atitude fazia parte de um plano para que o parlamento reprovasse o dito e lhe desse um pretexto para pedir a demissão, evitando ser obrigado a reconhecer que conduziu Portugal à segunda bancarrota* da sua história.




Aceite a demissão pelo Presidente da República, fica demitido o governo justamente no dia em que se sabe que o défice orçamental ascendeu a 8,6% em 2010, a 10% em 2009, a 3,5% em 2008 e 3,1% do PIB em 2007, ou seja, antes da crise financeira internacional o país já excedia o limite de 3% imposto por Bruxelas.
Tendo todos os partidos afirmado que a crise política não é resolúvel no actual quadro parlamentar, e ouvido o Conselho de Estado que se pronunciou favoravelmente e por unanimidade, o presidente decidiu dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas para o próximo dia 5 de Junho.
E que faz o ministro das Finanças? Recusa o ónus de negociar a ajuda financeira externa para Portugal, em entrevista à TVI, e atira a responsabilidade do pedido para o PR.
O Governo "não tem legitimidade" para pedir ajuda, afirmou o ministro. "A única entidade que pode assumir compromissos pelo País é o senhor Presidente da República".

Livre de responsabilidades, Sócrates parte para eleições antecipadas confiando nas suas habilidades para convencer um eleitorado pouco qualificado e esclarecido a dar-lhe a maioria absoluta que lhe garantiria a carreira e a dos amigos.


* O país sofreu uma bancarrota parcial em 1891.


antiabrilada 31 Março 2011 - 22:17
Palavras premonitórias que se tornaram realidade
O velho ditador que, ao que consta, não era ladrão entendia que o Povo Português não estava preparado para viver em democracia. Dizia ele que “isso seria colocar o País nas mãos duma corja de chicos-espertos e ladrões que levariam o País à ruína”.
Palavras premonitórias? Sim! Palavras premonitórias que se tornaram realidade. Ele sabia bem a índole dos aboletados que se lhe seguiriam e de que hoje temos cabal conhecimento. Uma corja de ladrões. Daí esta democracia de ladrões, trafulhas e bandidos. É preciso pôr cobro a esta ditadura dos aboletados.
É preciso um Governo de salvação nacional e um Tribunal competente para investigar as fortunas dos aboletados feitas nestes últimos trinta e tal anos à custa do sangue e do suor do Povo, de modo a que o País possa recuperar, enquanto há tempo, o que lhe foi extorquido. Faça-se justiça.


ixelles 31 Março 2011 - 23:08
Falso
Oh Senhor Teixeira dos Santos, o governo têm legitimidade sim e pode pedir sim, não tem é credibilidade nenhuma, esse é que é o seu problema, aos caloteiros e aldrabões normalmente é o que acontece.


joaomotta 31 Março 2011 - 23:42
Cambada!
Já não há pachorra para aturar esta cambada. De facto Salazar (não, não era fã) sabia onde os "novos democratas" nos iriam conduzir e, também, qual era o seu sentido de "servir(em-se) do país".
Só resta uma alternativa, como tenho vindo a defender há vários anos: não votar até que o sistema eleitoral seja alterado para voto com cruz à frente dos deputados propostos pelos partidos.


espoliado 31 Março 2011 - 23:48
Muito bem "antiabrilada"!
Desde que o velho morreu ficámos entregues a esta corja parasitária e espoliadora do resignado povo tuga. Ter a “latosa” de dizer que o povo é soberano e é quem vai decidir os destinos do país nas anunciadas eleições de 5 de Junho, é o mesmo que dar a escolher o carrasco da execução a um condenado à morte.


varegue 01 Abril 2011 - 00:59
Já agora, para os fãs do Salazar:
Por que não, antes, o Marquês de Pombal? Esse sim, sabia como se recupera um país depois de um terramoto!


antiabrilada 01 Abril 2011 - 02:33
Crise? Qual crise? Alguém nota que a crise tenha atingido os aboletados?
Vem aí mais uma sessão do vira minhoto “ora agora viro eu, logo depois viras tu”, para a coisa ficar tal como está e como convém aos aboletados de sempre, que nestes últimos trinta e tal anos vêm sugando o sangue e o suor do Povo Português.
E adormecem o pagode com slogans eivados de hipocrisia como este que reza: “o povo é soberano e é quem decide”. Nesta trafulhice que é este estado de coisas, o Povo não decide nada. Já tudo está decidido! Ou são estes, ou são aqueles. Tanto faz que o parasita seja um piolho ou uma carraça. O sangue é sugado na mesma. E é isto que é imperioso acabar duma vez. Está provado, com trinta e tal anos de prova que a coisa está feita para beneficiar os mesmos.
Há que gritar alto e bom som: Basta! E exigir:
  • Um Governo de Salvação Nacional
  • Um Tribunal que faça o levantamento de quem enriqueceu na política nestes últimos trinta e tal anos, analise, julgue e decida se foi enriquecimento sem causa
  • Uma nova Constituição
  • Acabar com o financiamento do Estado aos Partidos Políticos. (É ignóbil que o Povo ainda por cima tenha que pagar a esta corja. Bem basta o que roubam, nada produzindo). Se querem ter um partido que o façam de sua conta e risco e com o seu próprio dinheiro.
Portugal ainda há de voltar a ser um País de que os Portugueses se orgulhem. Mas para isso há que dar um valente pontapé nos parasitas do sangue alheio. Se será sem dor ou com dor, o futuro nos dirá.

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