Mesmo que sejam excelentes, os gestores fazem contratos com valores que ultrapassam os limites da decência:
"O pacote de 15,3 milhões de euros (13,4 milhões de libras) [de António Horta Osório] inclui seis milhões de libras de acções pela sua entrada no banco; uma série de pagamentos que serão realizados ao longo dos próximos três anos e que poderão ascender a 4,6 milhões de libras, bem como um plano de pensões no valor anual de 800.000 libras (o dobro daquilo que é normalmente recebido pelos executivos do banco) para os próximos cinco a seis anos.”
Dito isto, passemos aos objectivos traçados por António Horta Osório que regressa ao Lloyds no próximo dia 9 de Janeiro, depois de cerca de dois meses de ausência devido a problemas de saúde:
Número um, "estou a construir uma grande equipa que vai levar o Lloyds ao que eu me propus em Junho, ou seja, voltar a ser um banco rentável.
Número dois, um banco que apoia adequadamente a economia inglesa.
E número três, dar a possibilidade ao tesouro inglês de devolver o dinheiro aos contribuintes.”
São excelentes objectivos. Se os cumprir será aprovado. Se não, perde honorabilidade profissional.
Qualquer que seja o resultado, receberá uma remuneração excessiva. Tudo o resto que se disser sobre o assunto é lixo para entreter ignorantes e idiotas.
Recordemos que o salário de Steve Jobs, o CEO da Apple, era 1 dólar. Só recebia acções.
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