A oposição parlamentar aprovou ontem a revogação do actual modelo de avaliação do desempenho docente do ensino não superior.
A revogação foi aprovada com os votos favoráveis do PSD, do CDS-PP, do BE, do PCP e do PEV. A bancada do PS e o deputado social-democrata Pacheco Pereira votaram contra.
Não faz qualquer sentido falar em vitória dos professores, ou do país, porque há diferentes espécies de professores e o lobby do Eduquês continua instalado nas Escolas Superiores de Educação, nos departamentos de Educação de certas universidades e no ministério da Educação e vai, qual camaleão, mudar de rosa para laranja.
Como diz António Câmara, CEO da YDreams, continua a haver professores excelentes, o principal problema é o modelo organizacional que temos. Os técnicos do “eduquês” custam 934 M€, ou seja, 14% da despesa orçamentada no OE 2011 (pág. 78) para o ministério da Educação que é 6.532 M€, enquanto o ministério da Educação da Suécia tem menos de 100 funcionários.
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Uma chamada da atenção do leitor para a biografia de Ana Catarina Mendes, a deputada que deu a cara pelo PS na questão da avaliação docente:
Data de Nascimento: 14-01-1973
Habilitações Literárias: Licenciatura em Direito e Frequência (?) de Mestrado em Novas Fronteiras do Direito
Deputada pelo PS desde Outubro de 1995
Se não reprovou nenhum ano, terminou o curso em Julho de 1995 e entrou para o parlamento em Outubro. Uma profissional da política, uma girl típica.
É, pois, natural que defenda o modelo de avaliação do desempenho dos professores agora revogado e cujos defeitos não conhece, obviamente, nem está interessada em conhecer.
É gente deste tipo que levou o nosso país à bancarrota.
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