sábado, 12 de março de 2011

300 mil pessoas juntaram-se ao Protesto Geração à Rasca


Se uma imagem vale mais que mil palavras, as fotografias seguintes compõem um longo discurso:








Milhares juntaram-se num grito de protesto
Milhares de pessoas de várias gerações encheram ruas de norte a sul de Portugal num grito de protesto e apoio à chamada geração à rasca. Em Lisboa, a Avenida da Liberdade encheu do Marquês de Pombal até ao Rossio.


Diferentes gerações em protesto
Entre os manifestantes que responderam ao apelo da "geração à rasca", estiveram unidos pais, avós, jovens e muitas crianças. Dizem que agora já não há diferença e que nesta altura todos estão "à rasca".



"Geração à rasca" protestou em todo o país


Milhares em protesto nas ruas do Porto



MariaVeloso 13 Março 2011 - 01:04
Geração à Rasca
Sou de uma Geração e de um curso (Direito) que está à "rasca" já há muito tempo. As universidades não param de "vomitar" licenciados todos os anos para o mercado de trabalho que não existe. Estudei na Universidade de Coimbra (5 anos), fiz o estágio da Ordem durante 18 meses, concorri aos mais variados concursos do Estado. Nunca consegui nada. Alguém chegava sempre com a "CUNHA" à minha frente.
Adorei ver a manifestação da Geração à Rasca. Tive pena de não poder participar, pois tive de ficar com os meus três filhos, um ainda bebé.
Não gostei de ver os Políticos que se colaram à Manifestação, pois esta era apartidária e espontânea. Bando de oportunistas.
Não gostei de ver os Dirigentes Sindicais que também se colaram à Manifestação e, inclusive, com direito a falar. Estes senhores que usufruem de altos ordenados, se deslocam em viaturas de alto cilindrada, sempre em reuniões e grandes almoços também estão à rasca? O que foram lá fazer? Os trabalhadores que abram os olhos e vejam quem estão a alimentar e quem os quer realmente defender.
A Manifestação não era decididamente desta gente mas sim de quem está verdadeiramente à rasca.


Keromais 13 Março 2011
A todos os que estão bem na vida e são contra os enrascados

Meus caros senhores,
Apesar de alguns destes não terem lutado o suficiente para conseguirem vingar na vida, há quer ter em conta que temos um governo desonesto e aldrabão que destruiu o país com as suas más políticas e se pode comparar a uma quadrilha de malfeitores.
Este governo não tem pinta de honestidade nem ética. Tem sido um péssimo exemplo para com os seus concidadãos, tem sido um multiplicador de marginais.
É ao governo que compete implementar um sistema educativo capaz de gerar uma sociedade mais sã e também dar os bons exemplos à sociedade civil.
Por isso os malfeitores que estão no governo devem sair de imediato porque não têm perfil de gente civilizada, devendo ser escolhida gente da sociedade civil com curriculum e provas dadas que possa reconstruir este país feito em cacos.


danny1williams 13 Março 2011 - 10:59
Enquanto Portugal não desenvolver um Estado de Direito, e uma Economia de Mercado...
... o pessoal bem pode protestar que, a curto prazo, só vai haver miséria, fraude e a médio prazo ainda será pior. Já não há colónias com riqueza para nos alimentar, agora estão a comprar-nos.
País tuga — barreiras para tudo, status quo, leis selectivas só para lixar ou beneficiar alguns — com quatro ou cinco máfias, saem umas entram outras, favores e cunhas, Estado metido em tudo, e a Igreja ainda a participar, só pode desenvolver profissionais e organizações medíocres.

O que julgam que a dívida brutal do país, a crescer com um juro enorme, vai fazer?
Se o Estado e os Bancos pagam hoje 8% ao ano, ou mais, amanhã o crédito vai ser só a 3.5%? Desenganem-se. Especialmente as empresas e famílias endividadas.
À rasca estão a malta roubada nos Bancos (BPP, BCP, BPN), os futuros reformados com menos de 60 anos hoje, os empresários, mesmo os imbecis que pagam e vão ser esmifrados pelo Estado, pelas taxas de juro e pelas corporações (opus dei, maçonaria, PS e PSD). É o país todo, no limite, que está à rasca. O pessoal é que não se enxerga.

As finanças do País ou da Banca podem rebentar em menos de seis meses, só depende da UE, do BCE e dos investidores nos mercados financeiros.
Mesmo os actuais boys PS, se isto estoira, ficam desempregados porque não há dinheiro e os empregos deles não são necessários, eles nem sabem o que andam a fazer.
E mesmo assim a malta é situacionista e pactua com erros, incompetência, asneira e disparate.
Mesmo com o PEC 4 o país terá deficit. Está tudo errado nesta pocilga! Nunca foi tão fácil constatar.

No entanto, esperança no PSD também há pouca. O PPC deixa muito a desejar na formação, nas ideias e mesmo nos métodos. Se fosse competente, tinha apresentado, há muito, uma equipa séria com provas dadas, intelectuais e profissionais, que o problema do País é, principalmente, um problema de pessoas.
O PPC, no limite, é igual ao Sócrates e o PSD ao PS.

Se isto não muda e não prendemos as máfias do país com penas duras — seja igreja, PS, PSD ou maçonaria —, acabamos como na Albânia: Donas Brancas, falências, miséria e guerra civil.
Tenho dito. Parece-me que mais lógico e claro do que escrevi, não há.


anlopes 13 Março 2011 - 13:39
A verdade
Isto é a demonstração e a verdade dos factos. Isto reflecte a inoperância do Governo. Isto é a alegria de viver. Isto é esperança.

Tanta vez escrevi neste jornal que a política do governo iria acabar mal. Temos já um princípio disso.
O governo perdeu a sua legitimidade perante o País. Como sabemos, um Estado de Direito assenta em três pilares fundamentais: políticas justas, leis ponderadas e equilibradas e uma Justiça eficaz. É tempo do Governo ser confrontado com estes pilares da democracia.

Como não tem sido diligente, o Senhor Presidente da República deverá convocar um Conselho de Estado para que tudo seja ponderado porque, como se ouviu nas manifestações, os jovens querem outro 25 de Abril, querem viver em Portugal, não querem emigrar.
Querem ver o País desenvolver-se com o seu trabalho e dedicação. Então, meus senhores, temos de dar aos jovens aquilo que precisam para que Portugal seja um país com futuro.
Senhor Presidente da República, senhores políticos, ponham os olhos no futuro e não se esqueçam que dos pequenos nadas, nascem as grandes revoltas. Ontem foi uma imensidão de gente a reclamar ordeiramente, no futuro como será?
O futuro está na rua!


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