Mais um artigo de Helena Garrido que ao passar, de defensora das políticas do governo, para o saudável campo da crítica, tem encontrado eco nos habituais comentadores do JN.
pjose 29 Setembro 2010
Irresponsabilidade
Antes de mais nada, os meus sinceros parabéns ao Jornal de Negócios pelos vários editoriais que tem publicado sobre a crise e os seus motivos. Chegou a hora de apresentarem histórias detalhadas e comprovadas sobre as grandes empresas públicas, ministérios, fundações e institutos públicos - despesas, objectivos e respectivos líderes. O jornalismo económico sério assim o exige. A comunicação social deve ser uma tribuna aberta para a discussão das principais preocupações que afligem os portugueses.
Portugal vive um momento tenso em que os vários actores políticos não primam pela responsabilidade e competência. O Estado idealizado com a Constituição Portuguesa de 1975 (com revisões posteriores) chegou ao fim. Temos de mudar de vida e de paradigma. Acabar com as guerras de poder mesquinhas e infrutíferas é um imperativo nacional. Precisamos de uma lufada de ar fresco na economia, na justiça, no estado e na comunicação social. A Constituição Portuguesa e a organização do Estado são hoje um entrave ao desenvolvimento económico.
Mas não nos podemos esquecer do sector privado, que muito tem contribuído para esta situação. Muitos deles vivem à sombra do Estado, não investem, não se internacionalizam e pior que tudo não deixam ninguém evoluir. São um escudo contra o desenvolvimento económico e a evolução dos portugueses.
Passando os olhos pelos manuais de história, vivemos como há cem anos. Pobres, analfabetos e sem visão de futuro.
Vic_Lion 29 Setembro 2010
Felicitações para a Sra Helena Garrido!
Felicito-a pelos seus artigos, habitualmente certeiros, discutem factos e deixa de lado especulações.
Pegando no tema, hoje li que na Islândia já corre em tribunal um processo contra o primeiro-ministro por gestão danosa da coisa pública. Se esta notícia for verdadeira, acho simplesmente fantástico.
Na lei portuguesa não sei quais são os requisitos para encetar um procedimento idêntico. Mas afirmo a minha disponibilidade para integrar um grupo de cidadãos que promova processos judiciais, tantos quantos sejam necessários, para levar à barra do tribunal todos os governantes que nos últimos 20 anos foram responsáveis pelo monstro da dívida pública, pelos autarcas que desbaratam e pelos gestores das empresas públicas que derretem o nosso dinheiro anos a fio. Só necessitamos de um Baltazar Garzon português.
pjose 29 Setembro 2010
Borradas
O PS está desde 1995 no poder (com um interregno de três anos). A dívida pública subiu de 32 mil milhões em 1995 para 160 mil milhões de euros em 2010. (87% para o PS / 13% para PSD/CDS). Espero não continuar a ler mentiras neste fórum. As medidas foram muito escassas.
Acabem com empresas públicas, institutos e fundações desnecessários. São apenas 23.000 militantes do PS que estão nestes organismos e empresas. Os americanos jogam e perdem na bolsa. Portugal emprega militantes do PS. Já chega de mentiras.
Fiquei surprendido por ver aqui publicado um comentário meu no JdN! Não resisto a citar um confidência que acabei de ouvir hoje mesmo da boca de um amigo meu muito bem relacionado - certo membro de um conselho de admnistração de uma empresa pública ligada às utilities passou as férias deste ano de 2010 no Algarve juntamente com a família, filhos, conjuges destes e netos. Até aqui tudo normal. A parte anormal da história é que a factura do estabelecimento hoteleiro foi parar direitinha à contabilidade da empresa que o ressarciu dessa "despesa de representação"! Isto acontece em pleno verão de 2010, com toda a discussão sobre défice, dívida, PEC e OE na ordem do dia. Nem mais!
ResponderEliminarCaro Vitor,
ResponderEliminarCidade Lusa foi um blogue que nasceu nas caixas de comentários do JdN com o objectivo de incentivar o debate de ideias e desencadear um movimento de cidadania.
Portanto não fique surpreendido por ver aqui publicado um comentário seu no JdN.