quarta-feira, 4 de maio de 2011

Memorando entre a troika e o governo PS


Merece o memorando de entendimento entre a troika, composta pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e Comissão Europeia, e o governo PS uma leitura atenta por parte de todos nós pois revela o teor do acordo, a ser anunciado amanhã, que será o programa do próximo governo.

Teme-se, porém, as consequências da aplicação desse acordo pela gente que frequenta os partidos políticos portugueses que melhor seria serem designados por agências de emprego para incompetentes.

Quem não tenha tempo para se debruçar sobre as 34 páginas do documento, poderá ler um bom resumo elaborado pelo Negócios, com uma estrutura em árvore que permite ao leitor escolher as medidas sobre as quais deseja focar a sua atenção.


(actualizado com a tradução do memorando feita pelo blogue Aventar e com uma farpa lançada por um comentador do Negócios)


antiabrilada 04 Maio 2011 - 22:58
Um País sob intervenção estrangeira é um protectorado
Ao longo de trinta e tal anos, uma corja de corruptos e ladrões saqueou o País e levou-o à bancarrota.
Mas o País, macacóide, não quer saber quem são os culpados, quem foram os saqueadores, para lhes caçar as fortunas provenientes do saque e ressarcir o Erário Público. Sabendo-se que grande parte do saque está em off shores.

Um País sob intervenção estrangeira é um protectorado.
Para governar um protectorado, basta à tutela nomear um seu executor. Um Miguel de Vasconcelos.
Para quê gastar dinheiro com 230 mânfios numa assembleia nacional, 17 ministros e 32 secretários de estado? Tudo o que é necessário são meros Directores-Gerais.
A tutela ordena, o executor exige, os Directores Gerais mandam e a coisa cumpre-se.
O Povo, cabisbaixo, obedece.

Já lá vão trinta e tal anos de vilipêndio, tirania e opressão.
Felizmente, não tardará a chegar o dia em que o Povo sacudirá o jugo, tal como fizeram os heróis do 1 de Dezembro de 1640. Pois é chegada a hora de defenestrar o conde Andeiro.

Nota: Virá a corja a se esganiçar, dizendo uns que são ministros, outros que são deputados, outros ainda que são secretários de estado. Nada disto interessa. Estes cujos são meros faxinas, paus mandados às ordens da tutela.


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