terça-feira, 21 de junho de 2011

Tomada de posse do Governo de Passos Coelho


O XIX Governo Constitucional tomou posse ao meio-dia, no palácio da Ajuda, perante o presidente da República.

No seu primeiro discurso como primeiro-ministro, Passos Coelho prometeu que a "tomada de posse marca a celebração de um pacto de confiança, mas também de responsabilidade e de abertura, entre o Governo e a sociedade portuguesa. Um novo pacto de confiança, responsabilidade e abertura é imprescindível para a resolução dos problemas nacionais e para retomar a prosperidade."

Comprometeu-se a defender "um Estado que não é um instrumento de obtenção de regalias injustificadas, que não se torna opaco para esconder relações pouco apropriadas entre os recursos que são públicos e os interesses que são privados. Um Estado que não desista do combate à corrupção. Um Estado que articula e realiza o interesse comum. Um Estado que ajuda a sociedade a florescer e não a sufocá-la. Um Estado que não intimida a criatividade empresarial, nem a inovação.

(...) Queremos um Estado mais pequeno, mais ágil e mais forte, por um lado. E uma sociedade mais livre, mais próspera e autónoma, por outro
".

Definiu como prioridades do seu Governo "estabilizar as finanças públicas, socorrer os mais necessitados e fazer crescer a economia e o emprego".






"Perante a complexidade dos problemas que nos assolam, perante a complexidade das condicionantes europeias e as grandes mudanças em curso, poderá parecer que estamos agora em «mares nunca dantes navegados». Mas fiéis às nossas mais nobres tradições dizemos convictamente que atravessar «mares nunca dantes navegados» jamais assustou os Portugueses. Com empenho e imaginação, competência e transparência, com a convocação das nossas melhores energias transporemos as tormentas e vergaremos velhos medos e novas dificuldades. Não nos desataremos do nosso leme até chegarmos a um porto seguro, ao porto que juntos escolhermos. Porque é aí que chegaremos com o nosso esforço comum, com inteligência, com perseverança e com coragem.", afirmou.

E terminou o seu discurso de catorze minutos (muito extenso), lido em voz clara e firme, com "Portugal não pode falhar. Eu sei que Portugal não falhará".


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