A democracia está doente. Permitiu a promiscuidade da política com a economia, da política com o sindicalismo.
Os sindicalistas da função pública são pagos pelo Estado e quotizam os filiados nos seus sindicatos. Negoceiam as carreiras dos seus sócios com a tutela e as suas carreiras também.
Exímios negociantes, criaram clientelas cujos interesses defendem afincadamente, negligenciando os outros, e foram ficando reféns dessas paróquias. O mérito nada lhes diz: é grotesca a afirmação de alguém que o protesto era contra a ganância dos mercados financeiros.
São a almofada entre a tutela e os seus sócios e cobram o reconhecimento. Aprenderam a aceitar cargos nos gabinetes dos ministros, a ser deputados, eurodeputados e a abraçar pastas ministeriais.
Há no ar um cheiro a putrefacção. A nossa confiança esta ferida de morte.
Quando o lobo da fábula, enfim, aparecer, vão descobrir que estão sozinhos.
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