quinta-feira, 10 de junho de 2010


CASM
Pelo fim da acumulação imoral de pensões e salários — petição à Assembleia da República
A acumulação de pensões e salários é uma injustiça flagrante e ainda mais em tempos de crise.
Quem está no activo e recebe o ordenado correspondente, não deve receber qualquer pensão de reforma ou de aposentação, porque estas devem estar reservadas para quem estiver fora do serviço activo, em funções públicas ou privadas, salvo quando o valor da pensão seja inferior ao salário mínimo.
O exemplo deve vir de cima, como o do actual Presidente da República que recebe três reformas além do ordenado de Presidente, tal como o anterior, que recebia uma reforma, além do vencimento presidencial, como de muitos ex-ministros, deputados e autarcas, que continuam em funções públicas e privadas, a acumular salários e pensões de reforma, com injustificado prejuízo para o sistema de segurança social e pela redução de postos de trabalho para os jovens.
Quando se discute a redução do subsídio de desemprego e de outras prestações sociais, é estranho mas significativo, que os nossos políticos ainda se não tenham lembrado de moralizar o sistema e terminar a acumulação imoral de pensões e salários, de que são os principais beneficiados.
No dia em que o Senhor Presidente da República recebe vários ex-ministros, beneficiados pelo sistema, inicia-se esta petição, pelo fim da acumulação imoral de pensões e salários, destinada a submeter à AR a análise desta questão, em particular quando pensão e vencimento ultrapassem o valor de três (3) salários mínimos.
A mesma pode ser lida e assinada através deste endereço.


2 comentários:

  1. saudações
    Nao li o vosso post mas só o título ja me é suficiente para escrever o seguinte:
    Muitos dos que foram ter com o Presidente e outros que acharam bem essa acção são os que t~em várias reformas em resultado de terem ocupado funções no Estado e a seguir em empresas e instituições por terem exactamente desempenhado lugares no estado.
    Essa gente só teria moral e ganharia alguma ética quando pelo menos, entregasse uma grande parte dessas verbas a instituições de solidariedade ou a fyndações com o mesmo fim.
    para isso deveríamos ter a coragem, os que conhecemos os factos, de escrever:
    Nomes dos benefici´rios das pensóes
    Valor recebido desagregado por origem da pensão
    valor da Pensão
    data em que a conseguiu
    data em que saiu de funções do estado.
    Partido de governo á época
    Seria um escandalo nacional e essa gente ficaria sem vontade de aceitar convites para programas ou jornais.
    O valor que o país suporta com estas mordomias não é para um país POBRE como Portugal.
    Sabemos todos que no estado novo, nemhum Ministro ou Secretário de Estado deixava de ter um bom emprego em empresas depois de ter estado em funçõesno estado e depois do 25 de abril de 1974 não se viu mudança.
    Voltarei a este tema se este meu comentário for publicado com mais desenvolvimento.
    Pela moralização e poupança no Estado.

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  2. Todas as contribuições serão bem vindas quando as pessoas apresentarem provas daquilo que afirmam, o que nos blogues é muito fácil pois, ao contrário das caixas de comentários dos jornais, permitem fazer links.

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