segunda-feira, 28 de junho de 2010


vl1950
Incorrigível...

H. G. faz um discurso institucional e do mesmo tipo que os EUA, Soros, Paul Krugman, e outros do mesmo jaez. Dividir a Europa criando uma oposição à Alemanha. Isto é, tentando fazer passar a ideia de que é mais importante manter uma recuperação à custa de crédito cada vez mais caro do que encetar um novo paradigma de crescimento puxado pela poupança e pelo investimento. Num momento em que as empresas não conseguem crédito e os bancos desconfiam uns dos outros é inacreditável que alguém possa sugeri que a cura se possa fazer com mais veneno do tipo que nos debilitou! O desmame só se aplica, temporariamente, a drogados e outros dependentes. E é solução de curta duração.

Neste momento devemos perder ilusões de uma recuperação para a situação do passado e pensar em criar condições para beneficiar das oportunidades da nova ordem económica global que se está a desenhar e onde os paises emergentes serão os motores do crescimento. A China é já o maior mercado automóvel do mundo e 25 % do comércio mundial de artigos de luxo destina-se a chineses. E por aí fora! Dizer que a China é mais amiga do Euro do que Berlim, é patético! A China está apenas a tentar controlar a desvalorização do Dólar porque tem 2 triliões em reservas e não quer perder parte deles através da sua desvalorização descontrolada. Ao desligar a sua moeda da evolução do dólar, a China está a proteger-se assegurando que possa ir abrindo as portas a uma maior importação dos EUA e a controlar, na medida do possível, a evolução dos preços de petróleo de que tem que importar metade (a outra metade é produzida internamente).

Sem finanças controladas (do estado, das empresas e das famílias) será sempre a caminho do fundo, isto é da insolvência! A Europa tem que ajustar-se e isso só se faz com investimento e investigação. Só assim pode aspirar a criar emprego. Neste momento a taxa de desemprego está a diminuir na Alemanha por causa de quê? Por causa das exportações. E porquê? Por causa da correcção do Euro! É isto que os americanos não querem! Ponto final.


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