Lê-se no comunicado do Conselho de Ministros de hoje:
"Foi criado o Instituto Português do Desporto e Juventude, I. P. (IPDJ), consolidando numa só entidade os organismos públicos na área da Juventude e do Desporto. Esta decisão, ao promover a racionalização dos meios, permite aumentar a eficiência dos serviços a prestar ao cidadão e tem um impacto significativo na diminuição dos custos.
O Instituto agora criado resulta da fusão de dois institutos públicos, o Instituto do Desporto de Portugal (IDP) e o Instituto Português da Juventude (IPJ), sendo ainda aprovadas a dissolução da Movijovem e a extinção da Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação.
O Instituto Português de Desporto e Juventude tem como missão definir, executar e avaliar a política pública do desporto, promovendo a prática desportiva regular e de alto rendimento, através da disponibilização de meios técnicos, humanos e financeiros. Ao IPDJ cabe ainda, no âmbito de uma política para a juventude, apoiar o associativismo, o voluntariado, a promoção da cidadania e a ocupação dos tempos livres dos jovens em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente através da revitalização do Turismo Jovem, assegurando o apoio ao programa «Juventude em Acção»."
Luís Marques Guedes, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, estima em 14 milhões de euros a poupança com esta decisão. Admitiu, também, que haverá perda de postos de trabalho, nomeadamente uma diminuição de 112 para 43, em cargos dirigentes.
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Louvamos uma política de combate ao desperdício de recursos públicos que elimine a multiplicação de organismos e a consequente sobreposição de atribuições e competências e desperdício de recursos públicos.
Louvamos esta fusão de dois institutos e a extinção de uma fundação e outro organismo inútil pertencentes aos Serviços e Fundos Autónomos (SFA), vulgarmente conhecidos como o "Estado paralelo", sobretudo porque implica uma redução significativa de cargos dirigentes que são o cancro que os socialistas criaram na função pública.
No entanto, é uma gota de água no oceano que não nos fez esquecer a dádiva do BPN a Mira Amaral com um prémio adicional de 510 milhões de euros.
Vão ter de se esforçar mais.
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