quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Um núcleo assustador


Apresentado nesta infografia do Negócios como o núcleo duro de António Costa, recordemos o percurso político de alguns dos elementos:





José Vieira da Silva nasceu em 1953 e obteve aos 32 anos uma licenciatura em Economia no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (actual ISEG), da Universidade Técnica de Lisboa.
Entrou para o segundo governo de António Guterres (1999-2002) como secretário de Estado da Segurança Social e depois passou para as Obras Públicas, em ambos os casos colado ao ministro Eduardo Ferro Rodrigues. Foi ministro do Trabalho e Solidariedade Social no primeiro governo de José Sócrates (2005-2009) e ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento no segundo governo Sócrates (2009-2011).
Encarregado de fazer as listas de deputados para as eleições legislativas de 2011, excluiu Teixeira dos Santos em retaliação por ter anunciado o pedido de assistência financeira em Abril de 2011, que Sócrates pretendia protelar.

Ana Catarina Mendes tem 41 anos e não possui a mínima experiência profissional: é deputada há 19 anos, uma girl típica.

Pedro Nuno Santos tem 37 anos e passou a vida entre a assembleia da República e a câmara municipal de S. João da Madeira, não possuindo também qualquer experiência profissional, a não ser como adjunto da administração numa empresa do pai.
É presidente da federação de Aveiro do PS. Quando José Sócrates, então a viver em Paris, deu o sinal para avançar contra o actual governo com o mote “As dívidas não são para pagar”, ficou famoso por num jantar, com a voz arrastada pelos eflúvios do álcool, cumprir a directiva do chefe, lançando um “Não pagamos!”.

Carlos Vale César nasceu em Ponta Delgada, nos Açores, em Outubro de 1956. Em 1975 matriculou-se no curso de Direito, na Universidade de Lisboa, que nunca concluiu.
Integrou a Direcção da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, tendo sido dirigente nacional da Juventude Socialista. Foi adjunto do secretário de Estado da Administração Pública do segundo governo de Mário Soares (1978).

Regressou aos Açores para exercer o cargo de deputado à Assembleia Legislativa Regional, no início de 1981 e, mais tarde, foi eleito vice-presidente dessa assembleia. Entre 1983 a 1985 foi presidente do Partido Socialista nos Açores.

Voltou a Lisboa, como deputado à Assembleia da República, entre 1987 e 1989.

Em 1994 regressou à liderança do Partido Socialista nos Açores, tendo vencido as eleições regionais de Outubro de 1996. Manteve-se como presidente do governo regional dos Açores até Novembro de 2012, tendo ganho mais três vezes as eleições regionais, sempre com maioria absoluta.
Deu a machadada final nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo com a recusa do navio Atlântida.

Não reunindo condições para pedir uma reforma antecipada da CGA, em 2012, foi declarado reformado, recebendo quase 2 mil euros mensais pelo cargo de deputado na Assembleia Legislativa Regional, em Abril de 2013, aos 56 anos:
O ex-presidente do Governo Regional dos Açores vai receber uma reforma mensal de 1.897,90 euros. De acordo com a lista mensal da Caixa Geral de Aposentações (CGA), publicada em Diário da República a 8 de Abril, Carlos César, de 56 anos, é declarado reformado recebendo quase 2 mil euros mensais pelo cargo de deputado na Assembleia Legislativa Regional.

Em Maio do ano passado, o então presidente açoriano viu negado o pedido de reforma antecipada. Em resposta a um pedido de esclarecimentos enviado pelo próprio, a CGA afirmou que Carlos César não reunia as condições necessárias para avançar para um pedido de reforma antecipada, já que não tinha 65 anos de idade e 15 de serviço ou, em alternativa, para 2012, 63 anos e 6 meses de idade e 21 anos de serviço.


Sem comentários:

Enviar um comentário