Na conferência que assinalou o primeiro aniversário do Governo, Passos Coelho elogiou o povo português por ter sido "extremamente exigente e, ao mesmo tempo, extremamente paciente", reconheceu que é "uma sociedade que está apostada em vencer as dificuldades e em resgatar o futuro do País" e lembrou as quatro avaliações positivas que Portugal recebeu da troika.
D. Januário Torgal, bispo das Forças Armadas, comentou: "Ao fim, ainda aparece um senhor que, pelos vistos, ocupa as funções de primeiro-ministro, dizendo obrigado à profunda resignação de um povo tão dócil e amestrado que merecia estar num jardim zoológico".
E apelou subtilmente a uma manifestaçãozinha: "Apetecia-me dizer assim, vamos todos para a rua, não para fazer tumultos, vamos fazer democracia".
Vamos fazer democracia, ou vamos todos obrigar o Governo a deferir as promoções e aumentar as pensões dos militares, apesar de ser prejudicial à globalidade dos portugueses?
Actualização em 8 de Junho:
Comprometo-me a aderir à manifestação de D. Januário se o objectivo da mesma for reduzir para metade as pensões de 4400 euros/mês, como a dele, distribuindo o restante pelos pensionistas carenciados, com idade igual ou superior a 65 anos, que recebem apenas 418 euros.
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