sábado, 6 de agosto de 2011

Administração da Caixa custa menos 5% ao Estado


A nova administração da Caixa Geral de Depósitos vai custar ao Estado um total de 126 mil euros, por mês, o que representa uma poupança de 4,83% face ao custo da anterior, que ascendia a 132,5 mil euros.

Isto apesar do número de gestores aumentar — a anterior era composta por sete administradores e três membros do conselho fiscal e a nova por onze administradores.

Como se consegue este 'milagre'?
Muito simples: o presidente teve um corte salarial de 15%, cada vice-presidente 30% e cada vogal 15%

José de Matos, o novo presidente da comissão executiva, vai receber uma remuneração base mensal de 19.258,88 euros.
Faria de Oliveira, o chairman, vê a sua remuneração base baixar de 22.657,50 euros para 16.370,24 euros.

Cada um dos vice-presidentes — Nogueira Leite e Norberto Rosa — recebe 13.481,60 euros, enquanto na gestão anterior o salário base correspondente a esse cargo era 19.259,10 euros.

Os restantes quatro administradores executivos — Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador, Pedro Cardoso e Nuno Fernandes Thomaz — também vêem a remuneração base do cargo de vogal descer de 15.860,70 euros para 13.481,60 euros.

Quanto aos administradores não executivos da CGD, a remuneração do presidente da comissão de auditoria, Paz Ferreira, é de 3.851,78 euros e a dos vogais, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, é 2.888,83 euros, valores inferiores às remunerações recebidas pelos elementos do anterior Conselho Fiscal.


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O contribuinte está apaziguado, de momento.
Mas vai manter-se atento para descobrir quais vão ser os montantes auferidos como Prémios de gestão ou Outras regalias e compensações.


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