cad7 13:24
A salvação nacional é um conceito oco e sem sentido que precisa de ser medido e pesado. Está em questão a nação. Pois bem, o que é a nação? Ou melhor, o que é esta nação?
É o desvario de um socialista que na sequência de outros social-democratas endividaram o país até à medula, tudo isto a coexistir com parcerias público-privadas, bancos, construtoras, de que foram e são os principais beneficiados? É o desavergonhado e ordinário actual PM que mente descaradamente comparando aquilo que foi a sua promessa eleitoral e o que faz na prática?
O que é a salvação nacional para um desempregado que recebe zero cêntimos de rendimento e há mais de um milhão deles? O que é a salvação nacional para centenas de milhares de reformados que já não têm dinheiro para medicamentos?
E já agora, o que é a salvação nacional para os políticos promíscuos que estão na presidência de empresas que tutelaram directamente enquanto governantes ou deputados? E ainda, o que é isso de nação e de salvação nacional para "patriotas" como Ricardo Salgado e outros ilustres "patriotas" dos furacões que simplesmente não pagam ou pretendem não pagar impostos afectos a rendimentos obtidos mas não declarados? E ainda de que salvação nacional podem falar os políticos com subvenções vitalícias e múltiplas pensões no mais puro exemplo dos escroques políticos que temos?
A estes últimos, claro que quem os ouvir falar até parecem a madre Teresa de Calcutá, que Deus a tenha. Tudo porcaria. É preciso saber primeiro o que é a salvação nacional, e como cada um pode contribuir para que ocorra. Infelizmente Seguro não tem uma única ideia para o país, mas os do espectro político à sua direita são os mesmos ordinários que à sua medida contribuíram igualmente para a situação em que estamos. Em Portugal, está tudo por fazer e é preciso acabar com os políticos e alguns "empresários" da treta que temos.
Precisamos de gente séria e capaz, de direita e de esquerda, no sentido de acabar com a promiscuidade e corrupção que é o que mina esta nação. Ricardos, Cavacos, Mários, Melancias, Sócrates, Limas, Isaltinos, Loureiros e outros exemplares, que estão adormecidos nos inquéritos do MP, têm de desaparecer. Há presos que, comparados a esta gente, são uns meninos de coro. Gente séria, é o que precisamos e depois, sim, falamos de salvação nacional. Mas afinal, o que tem a perder um reformado que recebe 250 euros por mês? Que país é este?
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