quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A carta aberta de Soares


Reconhecemos a Mário Soares o mérito de ter encabeçado a luta contra a ditadura que o partido comunista tentou implementar em Portugal, entre 1974 e 1975. Mas a sua atitude louvável esgota-se nesse episódio.

Chegado ao governo do País, Soares entregou as colónias aos movimentos políticos dos guerrilheiros, sem acautelar os legítimos interesses dos portugueses que aí tinham todos os seus haveres. Depois dá asas à desmedida ambição de poder e à ganância.

Possuidor de uma cultura mediana — na época em que desempenhou as funções de primeiro-ministro era objecto do anedotário nacional a sua ignorância no domínio económico e financeiro e a sua dicção do francês, apesar dos largos anos que viveu em França —, e incapaz de conversar na língua de Shakespeare, decidiu candidatar-se à presidência do parlamento europeu e foi derrotado.

Em 1996, com a publicação do livro Contos Proibidos, escrito por Rui Mateus, os portugueses ficaram a conhecer a faceta hedionda de apadrinhamento do compadrio e da corrupção do antigo primeiro-ministro e presidente da República e a teia internacional que o apoiou.
Eliminámo-lo da lista de pessoas honradas e os empenhos que envidou para retirar o livro do mercado só reforçaram a nossa determinação.
Politicamente Mário Soares morreu então. Mas já era tarde. O nepotismo e a corrupção haviam criado raízes neste infeliz País condenado, primeiro, a uma década de estagnação, depois, ao empobrecimento e à bancarrota.

Não se apercebendo que já não era visto pelos portugueses como gente de bem, candidatou-se novamente à presidência da República em 2006 e, apesar de ter o apoio do partido socialista, recebeu a mais estrondosa derrota tendo ficado em terceiro lugar e atrás de Manuel Alegre, seu companheiro de luta política que atempadamente se havia candidatado mas não logrou receber apoio oficial do partido.

Entretanto (1991) criara uma fundação para perpetuar o seu nome — que acto ignóbil — e procurou sustentá-la, com sucesso, à sombra dos orçamentos de Estado, ou seja, à custa dos impostos cobrados aos portugueses. Só no triénio 2008-2010 a Fundação Mário Soares recebeu 1,2 milhões de euros do erário público.
Igual atitude assumiu a sua mulher, mas disfarçou a fonte de rendimentos sob o nome Pro Dignitate - Fundação de Direitos Humanos.
Compare-se com a atitude de António Champalimaud que criou uma fundação em nome dos pais, dedicada à investigação das doenças neurológicas e oncológicas, que não recebeu subsídios do Estado.

Com o País na situação de pré-bancarrota, aconselha José Sócrates, a quem nunca moderou os ímpetos despesistas, a pedir um empréstimo ao FMI e à União Europeia, mas não abdicou de uma só das suas imensas mordomias.

Enraivecido contra o Governo de Passos Coelho que, tentando corrigir o descalabro financeiro do País, decidiu cortar 30% nos subsídios concedidos a várias fundações, entre as quais estão as da família Soares, vem desenvolvendo uma guerra sem quartel contra o actual primeiro-ministro.

Hoje resolveu voltar a pedir a demissão de Passos Coelho, encabeçando a lista de signatários de uma carta aberta divulgada no PÚBLICO, onde se criticam as políticas do actual Governo mas não se apresenta uma alternativa viável.
Além de Soares, a carta é subscrita pelos deputados socialistas Ferro Rodrigues, João Galamba, Inês de Medeiros, Pedro Delgado Alves e Pedro Nuno Santos, e pelos bloquistas Fernando Rosas, Daniel Oliveira e Helena Pinto.
Carvalho da Silva, Medeiros Ferreira, Cipriano Justo, Bruto da Costa, Manuel Maria Carrilho, Pedro Abrunhosa, Valter Hugo Mãe, Pilar del Rio e Vítor Ramalho subscrevem também o texto.

Os subscritores são, portanto, deputados, antigos deputados, sociólogos, filósofos, escritores, jornalistas, sindicalistas, cançonetistas, actrizes, ... , da área socialista. Destacam-se apenas Teresa Beleza e Adelino Maltez, licenciados em Direito, João Ferreira do Amaral, economista, todos professores universitários de instituições do ensino superior público, Álvaro Siza Vieira, Eduardo Lourenço, João Cutileiro e Júlio Pomar, um arquitecto, um filósofo, um escultor e um pintor de indiscutível mérito.
Só um economista prestigiado. Nem um empresário de renome, da forja de um Salvador Caetano, daqueles que criam emprego que é o que as pessoas precisam.

Esperemos que não tenham sucesso, que seja apenas o estrebuchar do dinossauro moribundo. Porque com um governo apoiado por estes senhores, nada mais restava aos portugueses senão o que fizeram os gregos no auge da crise política — tentar salvar as parcas poupanças, em desespero, comprando dívida pública alemã.

*

Aqui fazemos eco da voz de alguns concidadãos:

Anónimo
12:06
Estes senhores deviam ter vergonha na cara. Estamos como estamos graças a eles (socialistas). Não votei neste 1º ministro e não concordo com as sua políticas mas é preciso ter "lata" para virem a público com cartas abertas... Tenham algum decoro e vergonha!

Anónimo
12:07
"70 personalidades". O que é que faz delas "personalidades" e não cidadãos? O que é que faz uma carta de "personalidades" mais válida que um abaixo assinado de 70 portugueses normais?

Anónimo
12:10
Curiosamente as pessoas que aqui são retratadas como signatários desta carta têm todas ligações mais ou menos fortes à esquerda e, portanto, são opositores políticos do governo. Não percebo o que é que torna esta carta tão importante.

Anónimo
12:15
Que pena Mário Soares não ter tido a mesma atitude perante José Socrates! Provavelmente não estávamos onde estamos! Estamos cheios de personalidades...

Anónimo
12:15
Quase todos gente de esquerda e artistas, em sentido literal e em sentido figurado... mas nada dizem quanto ao endividamento do País promovido pelos Governos Sócrates...
Valeram a pena as auto-estradas sem carros? Onde está o desenvimento daí advindo? E no Aeroporto de Beja, como vai a dinâmica daquilo?
Esta geração de Abril só teve o mérito de acabar com a ditadura, mas deveria ter muita vergonha na cara. Que País deixam aos jovens de hoje? Em 30 e tal anos de governação, de vários partidos, a justiça não funciona porque não dá jeito, o sistema de segurança social está falido e os políticos não têm coragem de o assumir frontalmente, a melhor via de se ter acesso a uma vida de sucesso é passar pelas jotas sem ter o mínimo de competência. Sem essa via, quem seriam Sócrates, Passos, etc?

Anónimo
12:15
Como é habitual, artistas e deputados do PS (que é quase um sinónimo) acham-se acima do conceito de eleições e da escolha popular. Sempre prontos a atalhar caminho para voltar à mama que nos trouxe até aqui. Também já se sabe que com esta direitinha complexada e sempre escondida a única resposta virá dos comentadores jornalísticos do costume.

Anónimo
12:16
Eu ainda me lembro do resultado das últimas eleições. Não me parece ter havido qualquer acto eleitoral entretanto, que justifique a demissão do actual primeiro ministro.
Muito mal andará a democracia deste país, se um grupo de "ilustres" acha que tem o direito de demitir o primeiro-ministro, achando que o resultado eleitoral não tem qualquer importância. E isto é válido, quer esteja no poder o PSD, o CDS ou o PS!

Anónimo
12:18
Estas personalidades poderiam ter utilizado esta carta para fazer um mea culpa, como por exemplo Mário Soares, cuja fundação continua a ser um sorvedouro de dinheiros públicos que não tem fim à vista.

Anónimo
12:27
70 "personalidades" são 70 votos. Ponto final.

Anónimo
12:29
O que é surpreendente é o Sr. Mário Soares não ter tido a mesma coerência em pedir a demissão do anterior Governo que nos conduziu à bancarrota.

Anónimo
12:36
Se viesse de independentes era bem visto, assim parece-me interessante e de analisar. Mário Soares quando esteve sob ajuda do FMI tomou medidas anti-populares (aumento da carga de impostos) e quem puder ouça entrevistas a comerciantes e outros populares dessa altura a queixarem-se que mudassem de política ou dessem o lugar a outros, pois ficaram sem dinheiro para alimentar os filhos. MS, entre outras tiradas, respondeu que "não se fazem omeletes sem ovos" e, como o país estava em crise, então havia que partir alguns. Memória para os políticos, todos, precisa-se urgentemente!

Anónimo
12:48
"O PCP e o Bloco de Esquerda têm sido os maiores defensores da demissão do governo e da realização imediata de eleições, mas esse cenário é claramente rejeitado pelos inquiridos: 70,2% discordam de tal proposta, enquanto 24,7 aceitam uma crise política como uma boa solução", escreve o Jornal de Negócios.
70% do país contra 70 "personalidades" bem instaladas.

Anónimo
12:54
Vamos promover um abaixo assinado e uma petição nacional (não de meia dúzia de socialistas ressabiados) para cortar integralmente o dinheiro dos nossos impostos que financia a fundação deste indivíduo que, com os seus comparsas Sócrates e Guterres, levou o país à falência. Já. Acorda Portugal!

Anónimo
12:56
Era uma vez um condutor de um autocarro. Tinha-lhe sido dito que não podia continuar a acelerar porque havia uma parede na estrada. Um dia, ele viu a parede e disse que ia continuar a acelerar, porque a parede ia sair dali. Quando estava a 10 metros da parede, acelerou mais um pouco e disse que a parede ia sair dali. A parede não saiu.
Felizmente, o condutor salvou-se e foi para Paris. Os passageiros continuaram a pé, foi-lhes dito que só faltavam 10 anos de caminho. Ainda bem.

Anónimo
12:57
Só pessoas que tiveram regalias e que participaram no regabofe durante os últimos 20 anos, vêm agora, quando essas regalias são cortadas, pedir a demissão de um governo eleito democraticamente. Tenham vergonha! Façam propostas concretas ou então vão brincar com os vossos netos!

Anónimo
13:04
Agora que foram ao bolso deles, e ainda é pouco pelo que acumularam nestes anos todos, eis que vem um gajo que fez ainda pior reclamar que o povo está sofrendo.
Pena mais uma vez que os órgãos de comunicação publiquem manifestações destas, no mínimo, imorais pelo que representam estas pessoas que viveram e sugaram o Estado estes anos todos. Agora estão a perder beneficios e cortes nas fundações fantasmas que criaram. Tenham vergonham nessa cara e sofram como os outros com muito mais necessidades.

Anónimo
13:09
Apesar da grave crise, ainda vivemos num estado de direito. A decisão de apresentar demissão é uma prerrogativa do primeiro ministro (ou a consequência de uma iniciativa presidencial). Nenhuma iniciativa, de nenhum sector da sociedade portuguesa pode (ou deve) exigir a demissão do PM (apesar de poderem obviamente não estar de acordo e expressar a sua opinião e oposição ao governo).
Nas próximas eleições, os subscritores da carta que se mobilizem politicamente e se pronunciem, como qualquer cidadão, através do seu voto.

Anónimo
13:25
Está na hora de nós, os Portugueses com honra, virmos para a rua e dizer a estes senhores que eles não têm qualquer tipo de moral para exigir a demissão deste Governo.
Estes senhores, se tivessem vergonha na cara, deveriam era vir a público exigir que todos aqueles Governantes que nos últimos 15 anos nos levaram à banca rota fossem imediatamente julgados por danos causados à Nação Portuguesa.
Quanto a Mário Soares, em primeiro lugar, ele deveria lembrar-se de tudo aquilo que nos prometeu nos anos 80 e nunca cumpriu pois foi pedir ajuda ao FMI. E também deveria devolver todo o dinheiro que recebe dos Portugueses e abdicar dos inúmeros seguranças que tem à custa dos Portugueses. Meus senhores tenham vergonha pois durante os últimos 15 anos nunca fizeram nada.

ricardo.a.manso
13:32
Eu não li todos os comentários, mas acho que mais ou menos todos vão dizer a mesma coisa. Eu também sinto a crise na pele como todos os outros. Mas este governo não governa sozinho, primeiro é o FMI e depois a União Europeia. A mudança de governo não leva a nada enquanto estivermos a cumprir o memorando da troika.
Os culpados desta crise não são os governantes de agora, mas sim os do passado. Estamos sempre a procura da saída mais fácil, por isso queremos acreditar no que a oposição diz, mas se eles forem eleitos, vão ter as mesmas medidas do PSD, porque a troika manda. É fácil dizer que não queremos austeridade mas, na verdade, é preciso cortar e muito, principalmente no Governo, Mas, claro, é preciso moderação.

Anónimo
13:49
Não sou apologista de Passos Coelho nem adepto do PSD, mas tenho consciência de que o governo está a arrumar a casa. Temos que nos habituar a viver com menos nos próximos tempos, qualquer alternativa ao governo neste momento só irá fazer pior ou adiar as reformas que têm de ser feitas para tornar o país mais desenvolvido e com melhores condições económicas e sociais.

Anónimo
13:55
O Dr. Soares habitual e os subscritores residentes. Qualquer pessoa de bom-senso subscreveria o desejo da política ser diferente. A questão, que primeiramente é necessário colocar-se, é saber uma coisa simples: Quem financiaria, e em que termos, esse magnífico desejo?
O que está a tornar-se difícil explicar, é por que razão, sendo necessário cortar muito, e muito fundo, continua o governo a evitar cortar radicalmente nas Fundações, no BPN, e em tantas outras áreas que num momento de emergência deveriam, ser colocadas na gaveta, parafraseando uma expressão célebre do mentor de mais esta cartada. Não indo a fundo e rapidamente aos "anéis", corre-se o risco de ter que se ir, depois, aos próprios dedos.

Anónimo
14:07
Foi um governo eleito democraticamente pelos portugueses, em eleições livres onde só não votou quem se estava marimbando para o que pudesse acontecer, e tem maioria absoluta no parlamento, tal como define a constituição...
Daqui a 2 anos temos, novamente, eleições e nessa altura irá pagar por todos os erros que cometeu. O mal é que, com certeza, vai para o governo o PS que foi um dos principais obreiros desta desgraça toda.
De qualquer das maneiras será a vontade do povo, em eleições, que prevalecerá. Isto é viver em democracia. O tempo em que tínhamos um governo de mês a mês já passou e foi, também, uma época que contribuiu para este estado de coisas.

Anónimo
14:41
Cansado de ver o PS falar como se não tivesse nada a ver com isto. Ou será que estes gajos desgraçaram o país em apenas um ano e meio?

Anónimo
14:41
As personalidades políticas que "quase" afundaram o país querem mandar embora quem está a por isto no rumo certo? Essas personalidades é que devem ir fora deste país e emigrar de vez...

Anónimo
14:51
Porque é que o Dr. Mário Soares recusa criticar a desastrosa governação do (Engº) Sócrates e de Guterres? Aqui não há objectividade nenhuma.

Anónimo
14:57
Grande parte da responsabilidade da situação em que nos encontramos deve-se ao desgoverno de Mário Soares, quer como PM, quer com PR. Se há pessoas em Portugal que, devido aos seus telhados de vidro, deviam estar calados Mário Soares é um deles, senão o principal, quer pelos pedidos ao FMI, quer pela desvalorização da moeda e pelas toneladas de ouro do BdP que foram gastas de 1976 a 1978, exactamente quando ele era PM.
O governo está a fazer tudo o que devia? Claro que não. Mas estas atitudes não ajudam o país. Só destabilizam.

Anónimo
15:01
É por causa de senhores como estes que é a terceira vez que estamos com a troika à perna. Nunca tiveram coragem de resolver os problemas reais do país (constituição orientada para o socialismo, sectores protegidos na economia, obras publicas desnecessárias e megalómanas, país desindustrializado, crescimento económico nulo e estado social impossível de financiar com as receitas) para não perderem as eleições.
Agora querem que um governo eleito há ano e meio, com um programa de assistência para cumprir, com ministros independentes de partidos, e com coragem para fazer o que eles nunca quiseram, se demita? Se as coisas então como estão não é por culpa do governo mas dos cobardes que nos governaram, esses sim é que deviam ser castigados e ter vergonha de pôr os pés na rua.

Anónimo
15:06
Um àparte, sabem o que estes indivíduos têm em comum? Todos eles, de uma forma ou doutra, dependem do estado social, uns directamente, outros através de subsídios. Está aí algum empregado de uma empresa privada, ou proprietário de uma empresa privada?

Anónimo
15:14
Quando é que se começa por cima? Ou seja, a AR tem 230 deputados, 130 já é muito para um país tão pequeno como o nosso.
A redução das despesas deve começar por cima e não como está a ser feito. Se assim for, já o povo tem uma sensação de respeito para com o governo.

Anónimo
15:27
Estamos agora a pagar a factura dos 10 estádios construídos, as parcerias público-privadas, as centenas de quilómetros de autoestradas (Scuts) que agora estão às moscas, as dezenas de institutos que os portugueses nem sabem que existem, os administradores de empresas públicas que dão milhões de prejuízo por ano. Agora já sabem o porquê da nossa dívida pública ter duplicado nestes últimos seis anos...

Anónimo
15:29
"Personalidades" que pedem a demissão do primeiro-ministro são quase todos políticos ligados ao PS, PCP e BE. São os mesmos que pediriam a demissão de qualquer primeiro-ministro de direita, mas que ficaram caladinhos perante o desgoverno de Sócrates. Por mim, quem se demitia eram eles.
A somar a isto, grande parte deles são beneficiários de fundos do Estado para as suas fundações ou actividades profissionais, e estão chateados por se diminuírem os tachos e rendas. Porque é que o governo só cortou 30% na fundação Mário Soares e não 100%?

Anónimo
15:35
Gostaria de saber onde andaram os subscritores estes últimos anos. Uma personalidade disse que os governos socialistas só duravam, enquanto havia dinheiro dos outros para gastar... Tenho de admitir que é verdade!

Anónimo
15:40
Altamente democrático, este pedido!

Paulo Landeck
15:42
Para o Sr. Coelho,
Algumas das personalidades subscritoras da carta natalícia (representativa da vontade da esmagadora maioria dos portugueses), apenas vêm tirar crédito à mesma e dar apoio moral à continuidade deste senhor e de seus companheiros de crime no poder. Se há (e há) ilegitimidade de uns para a perpetuação do que está a ser um autêntico atentado às nossas liberdades e direitos básicos, também não é legítimo por parte de outros que encomendem Coelho demitido quando são, em parte, co-responsáveis pela situação negra em que se encontra o país.

Anónimo
15:55
Apoio esta iniciativa! Ponham lá o PS para lhes podermos dar na cabeça pela desgraça que fizeram nos últimos 16 anos.

Anónimo
16:00
Na verdade o país nunca foi governado por gente honesta, desde há muito tempo. Continua mal, muito doente, mas alguns destes artistas, que da vida difícil, se pouco sabiam, também já esqueceram, nada se pode esperar de razoável.
O país precisa de gente séria. Precisa de gente de trabalho. Gente que também seja capaz de produzir bons serviços para os outros.
Não precisa, seguramente, de calões, profetas, "politácios", "democrácios" e quejandos que viveram anos após anos de expedientes, através das diversas instituições que eles próprios criaram para seu benefício.

Anónimo
16:16
Governantes que nos últimos 38 anos (e não 15) nos levaram à banca rota, que sejam julgados não apenas nos actos eleitorais mas, sim, judicialmente, pelo menos, durante este século.
Visto ser quase impossível, a Alemanha que tome conta de Portugal.

Anónimo
16:26
Algum pudor, alguma vergonha e o mínimo de respeito pelos portugueses, levaria a que a maior parte destes senhores que viveram, década após década, à custa do erário publico (i.e. dos portugueses), se olhassem ao espelho e se calassem. Não lhes chega o que alegremente fizeram e/ou pactuaram?
Estes senhores não representam os portugueses, apenas representam os amigos e camaradas do avental e gamela. Calem-se sff, remetam-se à insignificância que merecem.


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