É óbvio que há uma concertação entre empresas (americanas) de rating e banca internacional da zona dólar no sentido de eliminar o euro. Também já percebemos que a estratégia passa pela criação de grandes dificuldades financeiras aos países meridionais (PIGS) ou outros da zona euro que tenham cometido erros (Irlanda).
No entanto, a existência de elevados défices e a proverbial tendência para a aldrabice na elaboração e execução orçamental destes países fragilizou-os e transformou-os em presas fáceis.
Agora, perante a inevitabilidade de um empréstimo da UE-FMI a Portugal, não adianta chorar sobre o leite derramado, há que mudar mentalidades, como a fixação lusa na cunha, no compadrio e na subsídio-dependência, para podermos diminuir drasticamente os efectivos políticos e eliminar os profissionais da política.
Pessoas incapazes de pôr os interesses do todo, da nação, à frente das conveniências mesquinhas das partes, das clientelas partidárias.
Pessoas que, com as suas ambiçõezinhas, guerrinhas, bloqueios e ostracismos, empurraram os melhores quadros para a emigração e, consequentemente, provocaram um atraso congénito no desenvolvimento do país e deixaram cair o nível de vida dos portugueses para o fundo da tabela da zona euro.
Não podemos esquecer que estamos perante um retrocesso geracional com a próxima geração a ter um nível de vida muito inferior ao dos seus progenitores.
Então, onde escolher os nossos governantes? Entre os gestores do sector privado que se tenham destacado por mérito, em fim de carreira ou já aposentados, para evitar humanas tentações.
Sem comentários:
Enviar um comentário