sexta-feira, 7 de abril de 2017

Terrorismo na Suécia




Foi revelado pela proprietária do camião, a cervejeira Spendrups, que o veículo havia sido roubado hoje: “É um dos veículos de distribuição que faz entregas. Durante uma entrega ao restaurante Caliente, alguém entrou para dentro da cabine e fugiu com o veículo, enquanto o condutor fazia a descarga”, disse o director de comunicação da empresa, Marten Lyth.




A Drottninggatan (Rua da Rainha) é uma das principais artérias comerciais de Estocolmo, sendo na maior parte reservada aos peões, embora seja atravessada por várias ruas onde podem circular automóveis.



Depois de ter atropelado vários transeuntes, o camião embateu no edifício do centro comercial Åhléns City e começou a arder. O condutor do camião conseguiu fugir.



REUTERS/TT NEWS AGENCY








A polícia sueca já confirmou a existência de 4 mortos e 15 feridos, dos quais nove em estado grave.





REUTERS/Stringer

Com a ordem de evacuação da Estação Central dos caminhos de ferro, o encerramento do metropolitano e o serviço de autocarros suspenso, a capital sueca está praticamente sem transportes. Até a circulação na ponte de Oresund, que liga a Suécia e a Dinamarca, foi parcialmente limitada.


*


Em 14 de Julho de 2016, um tunisino de 31 anos, Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, residente em Nice, uma cidade do sul da França, lançou um camião contra a multidão que comemorava a tomada da Bastilha na avenida marginal da cidade: 86 pessoas morreram e 434 ficaram feridas. O terrorista foi abatido a tiro pela polícia.

No final desse ano, em 19 de Dezembro, ocorreu novo atropelamento com um camião, agora num mercado de Natal em Berlim, na Alemanha. Vitimou 12 pessoas, provocando ainda 56 feridos. O condutor conseguiu fugir.

Há pouco mais de duas semanas, precisamente em 22 de Março de 2017, o britânico Adrian Russell Ajao, de 52 anos, que havia mudado o nome para Khalid Masood depois de se converter ao islão, atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, em Londres, no Reino Unido. Depois do veículo embater no gradeamento do palácio de Westminster, sede do parlamento britânico, o condutor foi abatido por um polícia armado. O terrorista provocou 5 mortos e mais de 50 feridos.

A utilização de veículos como armas para matar pessoas nos países europeus começa a tornar-se habitual. É óbvio que a União Europeia tem de mudar a política de imigração. Há duas condições que os imigrantes que vão ser recebidos têm de cumprir: poderem ser integrados e quererem ser integrados.

Podem ser integrados os imigrantes que, durante um determinado período, aprenderem a falar e escrever a língua do país que escolheram para viver, bem como adquirirem os conhecimentos elementares de alguma profissão para poderem ocupar um posto de trabalho. Esta é a parte fácil. Difícil é querer a integração.

Querem ser integrados os imigrantes que durante o tempo de aprendizagem demonstrarem reverência pela cultura e tradições do país de acolhimento e aceitarem respeitar os direitos humanos consagrados. Como consequência, não só terão de tratar as mulheres das suas famílias como seres humanos de pleno direito não atentando contra a sua integridade física ou psicológica, mas também não lhes impor regras de vestuário que constituam uma mortalha em vida e ponham em perigo a segurança dos seus concidadãos.

Além disso é preciso que também respeitem os sistemas político-sociais dos países da União Europeia em que há a separação entre o Direito e a Religião e o regime político é a democracia contemporânea na acepção de Karl Popper que dá aos cidadãos a possibilidade de elegerem os seus governantes e de afastá-los dos cargos sem a necessidade de uma revolução.

Sem dúvida que pedir-lhes que passem de uma mentalidade medieval para o século XXI da Idade Contemporânea é obrigá-los a dar um salto de mais de meio milénio. No entanto, ninguém os constrange a aceitar. Têm a liberdade de recusar a democracia representativa dos países europeus — com separação dos poderes legislativo, executivo e judicial — e regressar aos seus países de origem para continuarem a obedecer à lei religiosa islâmica — a sharia.



A opinião dos outros:

Incompetente
Barracão nº 33 15:11
Não pode ser! Ainda há uns tempos, sobre as polémicas declarações de Donald Trump, o governo Sueco e os média desdobraram-se em comunicados e notícias a confirmar que a Suécia era um paraíso multicultural!

Pelayo
Suécia 17:07
Quem diria... a Suécia, país tão bonzinho, que não participa em acções militares em países muçulmanos, que acolhe mais refugiados do que os que pode alojar, que até retira uma pintura barroca retratando uma senhora de seios desnudados do seu parlamento para "não ofender pessoas de outras confissões religiosas"... enfim, o país que abdicou da sua identidade para moldar-se o mais possível aos imigrantes, nem esse país foi poupado. E ainda há quem julgue que o radicalismo islâmico se combate com mais festinhas na cabeça dos muçulmanos.
  • Sum Legend - Políticamente incorrecto
    18:48
    Não, isto não é na Suécia. Na Suécia não se passa nada (ou melhor, na imprensa não passa nada), está tudo bem. Não foi o que a internet disse há pouco tempo a Trump?
  • Jonas Almeida, Stony Brook NY, Marialva Beira Alta
    19:12
    Pelos factos descritos pelo Pelayo, que todos reconhecemos como sendo a referência do melhor possível, a reação da Suécia será seguida de muito perto pelo resto do mundo.
  • Sum Legend - Políticamente incorrecto
    19:31
    Jonas, a reacção da Suécia será igual à dos outros... hashtags, florzinhas, darmos todos aos mãos, somos todos Suécia, vamos todos sair à rua a bem da nossa liberdade, bla bla bla. Vão aparecer os pais, irmãos e vizinhos, todos a falar bem do indivíduo que fez isto, que nunca imaginaram que faria uma coisa destas. Por outro lado, a Suécia irá tentar fazer o que tem feito recentemente: esconder o que lá se passa e não falar muito nisto, que as pessoas têm memória curta e daqui a uma semana já ninguém se lembra...

Fernando Liz
Londres, São Petersburgo, Estocolmo... já todos sabemos o protocolo:

1) fingir que não sabemos que o atacante é muçulmano

2) fingir o choque e a surpresa quando se descobre que o atacante é muçulmano

3) tentar rapidamente de impedir de associar o sucedido com o islão dizendo: "isto não teve nada a ver com o islão; o islão é uma religião de paz; isto é um caso isolado, um lobo solitário, um doente mental, não podemos culpar uma religião inteira por isto"

4) relembrar as pessoas que "o terrorismo faz parte da vida quotidiana das grandes cidades"

5) escrever no Facebook "Je Suis ... " e depois no chão com giz, umas frases de amor e paz

6) organizar uma marcha de mãos dadas pela paz, porque é uma resposta fortíssima no combate ao terrorismo

7) relembrar que o verdadeiro perigo é a islamofobia, e não o islamoterrorismo

8) esperar mais uns meses até ao próximo atentado que nada tem a ver com o islão, que é uma religião de Pás - Pás - Pás ...

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Actualização em 8 de Abril

Um homem detido de madrugada em Märsta, uma pequena localidade a norte de Estocolmo, é suspeito de “homicídios de natureza terrorista”, disse a polícia sueca.

Segundo o diário sueco Aftonbladet, trata-se do homem cuja imagem tinha sido difundida pelas autoridades policiais. Tem 39 anos, sendo natural do Uzbequistão. Esta república, que fez parte da antiga União Soviética, fica situada na Ásia Central e 90% da sua população é muçulmana.


8 April 2017 • 1:11pm


Brexit Means Brexit

8 Apr 2017 12:25AM
I sense another candle lit vigil
Flowers laid at the scene for the unfortunate victims
A service of remembrance in the local cathedral
Snowflakes marching through the streets muttering 'je suis something or other'

And incompetence by the politicians as they continue to allow unlimited immigration of these barbaric Islamic murderers

(Pressinto mais uma vigília iluminada por velas
Flores colocadas no cenário para as infelizes vítimas
Um serviço em memória na catedral local
Flocos de neve marchando através das ruas, murmurando 'je suis alguma coisa ou outra'

E a incompetência dos políticos que continuam a permitir a imigração ilimitada destes bárbaros assassinos islâmicos)

John Fogarty
8 Apr 2017 12:45AM
Addio Sweden. You have already committed demographic suicide.

(Addio Suécia. Vocês já cometeram suicídio demográfico.)

peter nixon
8 Apr 2017 3:53AM
'Sweden has reinforced its borders with immediate effect'.

Great idea — let's reinforce the borders — with the terrorists inside.

('A Suécia reforçou as suas fronteiras com efeitos imediatos'.

Grande ideia — vamos reforçar as fronteiras — com os terroristas dentro.)

Simon Coulter
8 Apr 2017 10:04AM
Hijacked civilian planes as weapons in a complex terror operation with appalling consequences give way to smaller scale but deeply damaging attacks in city centres which are virtually random using any vehicle that can be acquired to mow down ordinary people in public places - each one self-motivated based on widely disseminated standing instructions to all would be Jihadists.

There is no answer other than vigilance. We must not have our lives closed down by these people.
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 10:32AM
    @Simon Coulter There is an answer additional to vigilance - expose and challenge the murderous theofascist teachings that give rise to such actions rather than pretending Mohammedanism is compatible with western liberal democratic values.
  • Bill Smith
    8 Apr 2017 11:01AM
    @Dun Roamin @Simon Coulter You sound exactly like an Agent Provocateurs Dun - but from which side?
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 1:53PM
    Bill you live in a strange world if telling the truth is regarded as being a provocation. Possibly you are unaware that Mohammedanism is the only world faith that teaches its followers that killing unbelievers is 'good'. It is the pretence that Mohammedanism must be tolerated and its adherents embraced by the liberal western culture that it seeks to destroy and replace is the falsity and provocation. Do Jews, Jainists, Hindus, Buddhist, Taoists, Christians threaten our society and kill innocents?

(Simon Coulter
8 Apr 2017 10:04AM
Aviões civis sequestrados como armas numa operação terrorista complexa, com consequências terríveis, dão lugar a ataques de menor escala, mas profundamente prejudiciais, em centros de cidades que são praticamente aleatórios, usando qualquer veículo que pode ser adquirido para esquartejar pessoas comuns em lugares públicos — cada um auto-motivado por instruções permanentes amplamente disseminadas para todos que seriam jihadistas.

Não há outra resposta além da vigilância. Não devemos ter as nossas vidas enclausuradas por estas pessoas.
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 10:32AM
    @Simon Coulter Há uma resposta adicional à vigilância — expor e desafiar os ensinamentos teofascistas assassinos que dão origem a tais acções ao invés de fingir que o maometismo é compatível com os valores democráticos liberais ocidentais.
  • Bill Smith
    8 Apr 2017 11:01AM
    @Dun Roamin @Simon Coulter Vocês soam exactamente como um Agente Provocador — mas de que lado?
  • Dun Roamin
    8 Apr 2017 1:53PM
    Bill, você vive num mundo estranho se dizer a verdade for considerado como sendo uma provocação. Talvez você não saiba que o maometismo é a única fé do mundo que ensina aos seus seguidores que matar infiéis é "bom". A pretensão de que o maometismo deve ser tolerado e os seus adeptos abraçados pela cultura ocidental liberal que procura destruir e substituir é que é a falsidade e a provocação. Judeus, Jansenistas, Hindus, Budistas, Taoístas, Cristãos ameaçam a nossa sociedade e matam inocentes?)


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