O circuito fechado de televisão de um centro comercial em Jingzhou, na província chinesa de Hubei, mostra como um acidente trágico ocorrido numa das escadas rolantes, em 26 de Julho de 2015, poderia ter sido evitado.
Duas funcionárias inspeccionam as escadas rolantes do centro comercial, após trabalhos de manutenção, e verificam que, no topo da escada ascendente, o painel intermédio do pavimento está solto (10:05:55).
Afastam-se, passado um par de minutos regressam e acabam por ficar junto do painel problemático — ou não foi possível ou não foram autorizadas a desligar o equipamento e ninguém se lembrou de cortar o acesso à escada.
Entretanto, um casal com uma criança pela mão aproxima-se da base da escada e, enquanto o pai aguarda, a mãe vai passear o filho pelas escadas. A meio da subida é avisada do problema no painel e ergue a criança do degrau. Todavia, quando chega ao topo, assenta os dois pés justamente no painel solto e este cai (10:10:11). Mais de 4 minutos tinham passado desde que o perigo fora detectado.
Sentindo-se arrastada pelos degraus rolantes para o interior da escada, Xiang Liujuan empurra o filho que é agarrado por uma das funcionárias (10:10:14). Esta tenta libertar também a jovem, segurando-lhe a mão e puxando-a com força para fora do mecanismo (10:10:16). Em vão, a escada rolante só pára 6 segundos depois.
Na China há graves falhas de segurança porque o regime totalitário não incentiva, bem pelo contrário, o respeito pela vida humana. Esta é mais uma razão porque receio tanto a influência chinesa na Europa e, em particular, em Portugal.
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