terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

O INMLCF informa que morte de criança de 6 anos não foi devida à vacinação contra a Covid-19



No passado dia 17 de Janeiro, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN) divulgou um comunicado sobre o óbito, ocorrido a 16 de Janeiro, “de um menino de seis anos com teste positivo para SARS-Cov-2, que deu entrada no Hospital de Santa Maria no dia anterior com um quadro de paragem cardiorrespiratória”.
A criança tinha a primeira dose da vacina contra a Covid-19, tendo o CHULN notificado o caso ao Infarmed e à Direção-Geral da Saúde“, prosseguia o comunicado.

A vacinação terá ocorrido cerca de uma semana antes, aquando a vacinação do grupo das crianças dos 5 aos 11 anos.

Por este facto, o centro hospitalar notificou o Infarmed e a Direcção-Geral da Saúde, o que foi confirmado pelo Infarmed: “Confirmamos que recebemos a notificação de suspeita de reacção adversa no decorrer do dia de hoje [segunda-feira, 17] e que a mesma se encontra a ser tratada pelo Infarmed em conjunto com a Unidade Regional de Farmacovigilância de Lisboa, Setúbal e Santarém.
O Infarmed acrescentou que estava a recolher “dados adicionais por parte do notificador para análise e avaliação da imputação de causalidade, uma vez que, não sendo a aparente relação temporal o único determinante na avaliação da causalidade, é necessário proceder à recolha de toda a informação clínica”.

Esta análise tem de preceder a comunicação ao sistema de gestão e análise de informações sobre suspeitas de reações adversas a medicamentos — o EudraVigilance —, que foram autorizados ou estão em estudo em ensaios clínicos no Espaço Económico Europeu.

O Ministério Público, como sempre acontece no caso de óbitos de crianças, abriu um inquérito.

Agora o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) acaba de divulgar o seguinte comunicado (o negrito é da minha responsabilidade):

"O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses informa terem sido concluídos os exames complementares laboratoriais e ter sido enviado para o Ministério Público, na presente data, o relatório da autópsia realizada no dia 18 de janeiro à criança de 6 anos que deu entrada no Hospital de Santa Maria.

Com o conhecimento e a anuência da Magistrada do Ministério Público titular do processo, informa-se que a morte da criança não foi devida à vacinação contra a Covid-19.

Esta informação foi já transmitida à família da criança.

Em respeito pela família e pela reserva da intimidade da vida privada, o INMLCF não divulga outras informações de natureza clínica.
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A morte desta criança está a preocupar outros pais que já vacinaram ou tencionavam vacinar os seus filhos contra a covid-19 porque desconhecem as circunstâncias que precederam o desfecho fatal.

Uma professora que dava aulas de teatro ao Rodrigo, no âmbito das actividades extra-curriculares da EB1 São João de Deus que pertence ao Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre, revelou que a criança lhe disse "ando cansado desde que tomei a vacina", na semana anterior à sua morte. Foi prontamente desmentida pela Associação de Pais e Encarregados de Educação daquele agrupamento — que, obviamente, não estiveram em contacto com a criança naquela semana — e silenciada com a abertura de um inquérito interno.

Agora o relatório da autópsia foi enviado para o Ministério Público, mas não é revelado se uma cópia foi entregue aos pais do Rodrigo. Resta a esperança de que sim e de que os pais do menino, passado o período doloroso do luto, reconheçam que os pais das outras crianças têm necessidade de conhecer a causa da morte para, eventualmente, apaziguarem as suas mentes.

Em autoridades de saúde, que não têm primado pela verdade e transparência durante esta pandemia, é que é difícil confiar.
Ainda não nos esquecemos que a directora-geral da saúde dizia, enquanto houve uma enorme escassez de equipamentos de protecção individual nos hospitais, que era perigoso usar máscaras cirúrgicas porque as pessoas contaminavam as mãos ao tocarem nelas e depois contaminavam tudo em redor; logo que a escassez terminou, passou a ser obrigatório usar máscaras cirúrgicas.

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