Segundo o Negócios, a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) auditou 49 institutos públicos e detectou 25 gestores que não tiveram qualquer redução salarial ou não incluíram despesas de representação e os subsídios de férias e de Natal.
Encontrou também duas entidades reguladoras onde ocorreu “atribuição generalizada de prémios de desempenho”.
Em Maio de 2010, no âmbito do PEC 2, o governo Sócrates decidiu o corte de 5% do vencimento dos gestores públicos e o congelamento dos prémios. No ano seguinte, através do OE 2011, este governo decidiu cortar entre 3,5% e 10% o salário dos funcionários públicos acima dos 1500 euros (PEC 3).
Agora a IGT descobriu dois dirigentes de topo que não reduziram o seu salário, pagamento de prémios a um presidente de um instituto que já não estava em funções e irregularidades nas promoções das Forças Armadas.
A IGF detectou ainda irregularidades nos ajustes directos, nomeadamente a consulta apenas a uma entidade e adjudicações para funções que podiam ter sido feitas internamente.
Há também utilização indevida de veículos do Estado a título pessoal.
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