Divida-se uma turma em pequenos grupos de alunos e ponha-se um computador à frente de cada grupo. Permita-se que os miúdos possam mudar de grupo sempre que o desejarem e eis que aprendem sozinhos inglês, biologia, ... e por aí fora!
Ou melhor, quase sozinhos: surge sempre um professor, entre eles, e também é necessário um adulto para fazer de avó.
A experiência foi feita na Índia, onde há um serviço público diário de recolha de cadáveres nas ruas tal como na Europa se recolhe o lixo, quer dizer, onde os seres humanos têm de lutar diariamente por um pedaço de pão que lhes assegure a sobrevivência e os mais frágeis desaparecem rapidamente da face da Terra.
Mas experiências similares realizadas em Inglaterra e em Itália deram igualmente bons resultados, garante-nos o investigador neste vídeo difundido pelo TED:
O TED é uma comunidade global que está em crescimento. A equipa está sedeada em Nova York e Vancouver, mas dispõe de colaboradores por todo o mundo para planear o website, o prémio e as conferências TED.
É propriedade de uma fundação privada sem fins lucrativos, criada em 1996 por um editor de revistas norte-americano, que tem por parceiros grandes empresas como a IBM, a Siemens, a Sony, ...
Acreditando que não há maior força para mudar o mundo do que uma ideia poderosa, o objectivo desta fundação é promover a divulgação de grandes ideias. Para isso fornece uma plataforma para os pensadores mais inteligentes do mundo, os maiores visionários e os professores mais inspiradores, de modo que milhões de pessoas possam compreender melhor os problemas mundiais.
Em cada cinco indivíduos, um é chinês, outro é indiano e o terceiro também nasceu num país asiático. O quarto é africano ou latino-americano. O quinto, europeu ou do continente norte-americano.
Portanto não adianta esconder a cabeça na areia. Pais e professores do mundo ocidental vão mesmo ser obrigados a reflectir sobre as políticas educativas que estão a ser aplicadas na Ásia.
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